Capítulo Único

3.1K 271 113
                                    

   Após um dia inconsciente, Luffy havia finalmente acordado e foi recebido calorosamente por seus companheiros. Chopper fez um check up e logo Luffy foi liberado da enfermaria. A Ilha outono no Novo Mundo em que estavam aportados estava em festa, graças aos chapéus de palha que derrotaram o tirano Taheer, pois o mesmo apaixonou-se perdidamente por Robin e mandou suas tropas sequestra-la.


Luffy saiu do consultório e sentiu o Sol escaldante bater em sua face, dando falta de seu chapéu. Suas últimas lembranças ainda estavam confusas; ele havia exigido muito de seu corpo durante a árdua luta e, quando despencou no chão após a vitoria, ouviu uma voz familiar chamando por seu nome desesperadamente e sentiu sua mão ser segurada antes de desmaiar.


Entrou na cozinha e todos os seus companheiros o esperavam com um enorme banquete na mesa. Sorriu largamente para todos e atacou os pratos, comendo tudo apressadamente. Como se não estivessem sob perigo antes, a tripulação ria e conversava despreocupada e atualizavam seu capitão com as notícias da Ilha.


Depois da refeição, o bando decidiu que voltaria aos seus afazeres. Robin e Chopper foram juntos passear, Zoro estaria em um bar, caso não tivesse se perdido no caminho, Sanji foi com Jinbe no mercado reabastecer o estoque de comida que o chapéu de palha devorou de uma vez só, Nami terminava de desenhar o mapa da ilha, Usopp fazia ajustes em sua arma, Franky ajudava nos preparativos da festa no parque principal na companhia de Brook que assustava uns moradores e o Luffy procurava seu chapéu desesperado pelo navio.


O abrimento repentino e estrondoso da porta fez Nami se assustar e quase borrar seu mapa nos toques finais. Luffy congelou ao receber o olhar mortal da ruiva e por uns segundos até se esqueceu do que estava fazendo.


- O que quer aqui, Luffy? – perguntou irritada checando seu mapa.


- Eu não encontro meu chapéu – respondeu manhosamente triste.


- Ah! – a ruiva suavizou sua expressão e deu um riso sem graça – Ele está no meu quarto...


- No seu quarto? Por quê? – Luffy a encarava confuso.


- Ele estava um pouco arrebentado, então o costurei – disse sem desviar o olhar do papel para o moreno não notar seu rosto ruborizado.


Não era mentira que ela havia o costurado, mas ela ocultou um pequeno detalhe: Ela tinha esquecido no quarto porque dormiu abraçada ao chapéu com leve cheiro de shampoo.


- Obrigado, Nami. Você é a melhor! – o moreno sorriu largo abraçando sua navegadora pela cadeira antes de sair correndo em direção ao quarto da mesma.


A ruiva abraçou a si sorrindo de lado enquanto encarava a porta recém-fechada. Seu capitão era mesmo um imprudente que não fazia ideia das consequências de seus atos.


Ao cair da noite, o bando reuniu-se novamente no navio na intenção de se arrumar para a segunda noite de festa na Ilha. Saindo do navio, atravessaram as ruas quase lotadas e já era possível ouvir a banda que tocava na praça principal. O local estava enfeitado com decorativos luminosos que transmitiam um ar alegre. Haviam barracas construídas por Franky com comida e bebida espalhadas.

Ciúmes, Capitão?Onde histórias criam vida. Descubra agora