O conhecer da vida!

9 1 1
                                    

Ontem fiz algo que me lembrava a infância e coisas assim eu não costumo fazer. Segurei uma bolinha em minha mão e fixei o olhar nela, logo me lembro de quando amava jogar, amava e amava muito e muitas coisas. Também lembrei de que eu não sinto como sentia antes e é deprimente para mim, é solitário, mas acima disso: vazio.
A constante monotonia dos dia me consumiu e agora pra mim é normal, é viver. Apesar que sinto que nunca vivi de verdade, quem sabe em outras vidas, mas de qualquer forma não. As vezes, sinto raiva, sinto muita raiva; as vezes, me sinto triste, me sinto muito triste, talvez esteja doente, talvez eu seja assim, talvez.
Relembrar os velhos tempo pra mim não é bom, se acaso faço isso, um mar de lágrimas tende a cair. O passado é dolorido e não é algo que eu goste de lembrar; a vida continua me mostrando que apesar de muito tempo, sempre irei carregar dores que irão me consumir, até o dia do meu último suspirar; e a cada hora que passa, eu tenho muito mais certeza disso.
Eu era muitas coisas que com o passar do tempo se sumiram, junto com o mar de esperança que carregava, porém, as vezes, em certos dias, me pego sentindo um terço daquela emoção, daquele tempo. O melhor momento da minha vida foi quando eu nasci, por que a partir daí eu pude viver coisas que só eu vivi, eu pude andar, eu pude sorrir, mas viver nunca foi fácil e nunca vai ser e sinceramente... eu odeio viver.
Hoje tenho 18 anos e o retroceder da minha vida não é a coisa mais maravilhosa do mundo, não é algo que alguém queira assistir, não é algo bonito!

Os 18 anos da minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora