01. Deus grego do ônibus.

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Sabe quando você está tendo um sonho maravilhoso e não quer acordar?

Ou quando você não quer sair da cama de jeito nenhum?

E daí seu despertador toca — às sete horas da manhã — com uma música animada para dar um up para o dia começar bem. Pois é, eu estou aqui, na minha cama, olhando o despertador tocar com a música animada ON de algum boygroup que Tae me fez escutar, cuja letra me deixou intrigado, portanto, resolvi baixar no celular.

Sem me levantar, pego o celular e desligo o despertador. Começo a olhar minhas redes sociais e algumas mensagens. Hoje eu teria uma apresentação de inauguração da empresa Big Hit Entertainment, que possivelmente iria patrocinar nossa companhia de dança e, talvez daí, conseguiríamos ganhar uma turnê mundial!

Quando eu estava prestes a me levantar para preparar o meu café da manhã, o meu celular vibra e sem demora o apanho no meio da cama — onde eu o havia jogado —, então vejo que era uma notificação de alguém me seguindo no twitter.

Ok! Volto a jogar o celular no móvel — depois confiro, penso comigo mesmo — e vou preparar minha refeição. Taehyung deve ter saído junto a Hoseok para comprarem alguma coisa que falta na casa. Eu moro com os dois. Desde que entrei para a Company Bella, como dançarino, eles têm me ajudado bastante, claro, dividimos tudo, aluguel, comida e até roupas. É legal morar com amigos, ainda mais com eles.

Visito meus pais uma vez a cada dois meses. Por conta da dança, meu tempo para viajar até Pajin fica um pouco restrito, fora que também não recebo muito do trabalho aos fins de semana no restaurante de Jin, mas dá para quebrar um galho e mandar uma quantia boa para meus pais. Infelizmente, hoje eles não conseguiram vir à inauguração do meu local de dança, no entanto, falei para não se preocuparem, que Tae e Hobi iriam para me apoiar e gravar tudinho para que eles possam ver depois.

Eu estava abrindo a geladeira quando a porta do apartamento fora aberta repentinamente.

— Chegamos! — anuncia Hobi, assim que entra com várias sacolas em mãos e sendo acompanhado por Tae atrás.

— Puta merda! — falei, com um tom de surpresa, porque, poxa, me assustei.

— Não faz essa cara e vem nos ajudar com as sacolas! — dita Tae, com aquela voz grossa 'pra caramba dele.

Ajudei os dois com as sacolas e a arrumar as compras nos armários — já que Hobi exigiu que fôssemos organizado — e depois, Tae ficou preparando o almoço, enquanto Jung e eu fazíamos companhia para ele na cozinha.

— Que horas é a sua apresentação hoje? — pergunta Tae, se virando em nossa direção para cortar uma cenoura.

— Às sete. — suspiro cansado.

— E como está se sentindo? — continua questionando.

— Não sei, nervoso, ansioso, em pânico talvez? — faço cara de pensativo, visto que eu nem sei direito o que estou sentindo. — Realmente não sei.

— Vamos retocar esse seu rosa depois do almoço. — diz Hobi, roubando um pedaço de cenoura cortada.

Eu fiz uma careta para ele. Quem é que gosta de cenoura crua assim, Deus?

— 'Tá, mas eu quero dormir um pouco e eu tenho que chegar pelo menos uma hora antes para repassar a coreografia. — deito em cima do meu braço, que está em cima do balcão de mármore.

— Não fica preocupado, vai dar tudo certo. Fighting! — Hobi afirma, tentando amenizar meu nervosismo.

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