Punch Me Again | seungbin

Punch Me Again - 16

3 meses depois

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— Alô, mãe? — Seungmin atendia o celular enquanto saía da biblioteca da escola à qual estava dando aulas particulares, para ser mais exato, aulas de reforço. — Estou indo para o clube de natação. — dizia descendo um lance de escadas. — Sim, sim. Eu vou ir ver o Changbin... Nós vamos sair hoje. — Seungmin revirava os olhos, sua mãe conseguia ser muito curiosa, e na maioria das vezes, muito chata também.

A faculdade havia cancelado os estágios naquele ano, eles queriam que os alunos arrumem diversos trabalhos de formas diferentes; ou seja, os alunos que se virem para arrumar um trabalho.

Seungmin em menos de dois meses conseguiu um trabalho na escola em que sua mãe lecionava. Já Changbin conseguiu arrumar um trabalho em um clube de natação, como treinador em meio período.

Felix arrumou um trabalho em um petshop. Christopher, também como "professor" só que em uma universidade não muito longe da que estudava.

E Sana já trabalhava na loja de seus pais, então, nada mudou.

Obviamente, os garotos e garota, ficaram putos porque não teria estágio; pois aquilo era de grande ajuda, ainda mais para um currículo de um indivíduo que cursou engenharia. Contudo, eles ficaram felizes em saber que poderiam fazer outra coisa, ou seja, ter uma carga horária e ganhar dinheiro. Porque no estágio a única coisa que ganham é conhecimento e experiência mesmo.

Felix, Christopher e Changbin não se preocupavam muito com a questão do dinheiro, afinal, eram ricos. Mas para Seungmin era um passo muito largo à frente, pois sempre quis ter a sua própria casa. E ele também tinha vontade de ir, algum dia, à outro país.

— Tchau, mãe. O táxi chegou! — Falou por fim desligando o celular e entrando no táxi.

†

— Tá sorrindo assim por quê? — Ponderou franzindo o cenho. — Endoidou? — Resmungou terminado de rechear o bolo de chocolate que havia feito.

— Finalmente! — Sentenciou Jisung se levantando e entrando na "cozinha" do estabelecimento. — Achei que não ia perguntar.

Minho, imediatamente, revirou os olhos.

— Deixa eu adivinhar... — Arriscou. — Você Finalmente percebeu que o meu irmão não é o homem certo pra você!

— Não! — Urrou virando o rosto e cruzando os braços. — É uma coisa que eu sempre quis... — O lembrou.

— Conseguiu um emprego aqui...?

— Sim! — Exclamou Jisung eufórico.

— E quando você começa? — Perguntou colocando o bolo na vitrine. Logo, se preparando para enfeitar e rechear a torta de morango que o irmão havia feito.

— Amanhã mesmo. — Disse passando uma espátula para Minho, como o mesmo havia resmungado pedindo.

— Legal... Menos trabalho pra mim! — Falou e por conseguinte cutucou Jisung para que o mesmo fosse até a geladeira e pegasse os morangos. — Obrigado, Hannie. — Acrescentou recebendo a caixinha de morangos, e assim, virando um pouco o rosto para dar um beijo na bochecha de Jisung. Era isso que Minho esperava, dar um simples beijo na bochecha gordinha do melhor amigo, mas não foi isso que aconteceu.