Capítulo cinco;

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Tentamos encontrar, entre meu cronograma apertado, quando poderíamos estar juntos. Yoonji trabalhava apenas no cinema a partir das quatros até as noves, vezes ou outra ela substitui alguém no turno da noite. Durante a semana, o único momento que eu estava livre era depois das onze, quando terminava o meu curso. Sugeri que eu fosse a buscar para irmos a faculdade juntos. 

— Não, não, não — Yoonji balança a cabeça enquanto estava concentrada no seu notebook da Samsung. Por sorte, havia encontrado ela na biblioteca nos meus 20 minutos livre fazendo trabalhos do seu curso. 

— Por que não? 

— Porque isso é trabalho do Seokjin, ele fica puto quando não me trás. 

Bufei e senti ela acariciar minha perna com seu pé  Ainda com a cara nos livros, sorri com esse toque, sentindo aquela eletricidade  boba me atravessar. 

Durante duas semanas, fui a encontrar todas as noites. Nossos encontros clandestinos aconteciam no meu carro, Yoonji sempre levava uma marmita para dividirmos. Depois, eu telefonava para desejar boa noite desligava 2o minutos depois para eu poder fazer minhas obrigações de bom filho. Era excitante, como ter um amante secreto. Ela era excitante. Minha vida aumentou em intensidade. 

Sexta-feira, quando estava saindo da biblioteca, esbarrei com Agatha no corredor. Gemi. 

— Oi — falei, parando um metro de distância dela. 

Ela estava com os braços cruzados e transmitia raiva. 

— Quero minhas coisas fora do seu carro. 

— Ok. Sinto muito. Esqueci que elas estavam lá. 

Trotei atrás de Agatha. Yoonji passou pela gente enquanto atravessamos o corredor.  Os olhos dela encontraram os meus, confusos. Compartilhamos uma careta. 

Quando chegamos no meu Cruze, Agatha ficou rígida, mirando além do estacionando olhando a neve cair calmamente. Abri a porta do motorista e agarrei sua necessaire, alguns livros e carregador portátil. Dei todas as coisas para ela. Sem dizer nada, ela se virou para ir embora. Deu apenas dois passos e se virou para mim. 

— O que nós tivemos, Jimin? Me diga, você estava fingindo? 

Ah, não. Eu não queria esse tipo de confronto. Nem agora e nem nunca. O que eu poderia dizer a ela? E o que ela estava perguntando… sobre fingir. Ela sabia da verdade? Suspeitava? Meu coração martelou. Abri a boca para dizer… dizer o quê? Não havia nada que eu pudesse dizer. Antes de me abandonar ali, ela me fulminou com um olhar, que fez meu sangue gelar.

Senti que Yoonji estava atrás de mim. 

— Acho que ela sabe — falei. 

— E como poderia saber? 

Balancei a cabeça. 

— Eu não sei… — Suspiro e passo a mão no rosto, antes de seguir para dentro do prédio, deixando-a para trás. 

Ela não me seguiu. Taehyung e Hyeon me pararam no final da manhã enquanto eu estava descendo os quatros degraus da entrada do predio. 

— Estamos sequestrando você — Hyeon segura um braço meu e Taehyung o outro. 

— Aonde estamos indo? — Olho de Taehyung para Hyeon enquanto era carregado até meu Cruze. 

— Se arrumar e dar em cima de algumas meninas no shopping — Hyeon falou. 

— Não, não vamos — Taehyung estalou o língua. — Vamos sair para dançar. Jimin, acabou de levar um pé na bunda, precisa se divertir e não ir atrás de um rabo de saia. 

A vida cor de menta {🌈} - (myg+pjm)Onde histórias criam vida. Descubra agora