Além Do Preconceito

capítulo 13

Ethan

  Depois de deixar a Jessy no trabalho fui para casa e fiquei pensando sobre a situação da mãe dela.
     Eu via o quanto a Jessy ficava aflita enquanto trabalhava pensando se a mãe estava bem,e pelo o que eu descobri a Michele não podia ficar sempre com a Evangeline.
   Fiquei pensando em como eu poderia ajudá-la e cheguei a uma solução.
   Voltei para o hospital e fui falar com o médico. Ele não estava lá então procurei na internet uma enfermeira particular.
   Ela estava disponível e eu disse que ela já poderia começar amanhã. Afinal a mãe da Jessy iria voltar só amanhã.
    Depois de duas horas voltei ao hospital e a Michele estava lá.
—Oi Ethan. O que você está fazendo aqui?
—hã...vim ver a mãe da Jessy . Ela me pediu para vir.
   Ela me olhou desconfiada.
—Você esta mentindo. Porque a Jessy ligou para mim dizendo para eu vir ver se sua mãe estava bem. Então pode dizer a verdade.
Tentei arrumar uma desculpa mas não achei.Eu ia ter que abrir o jogo para ela.
—Tá,eu conto. Mas você vai ter que guardar segredo.
   Ela pensou.
—Tudo bem. Desde que você não esteja fazendo algo errado,eu não conto.
   Contei para ela que tinha arrumado uma enfermeira particular para a mãe da Jessy mas que ela não podia saber. A Jessy não me deixava comprar nem um colar para ela,quanto mais pagar uma enfermeira particular todo mês.
—Mas não é caro?
—Nao importa. A Jessy vale muito mais para mim do que dinheiro. Descobri que aos poucos eu estou amando ela.
—Haaa. Que fofinho que você é. Bem que a Jessy disse que você era fofinho e sensível. Tô gostando de você.
—Mas eu preciso inventar uma desculpa para ela não desconfiar.
—Verdade. Imagina uma enfermeira aparecer do nada dizendo que vai cuidar da mãe dela. Ela vai tomar um susto.
—Mas eu já sei o que falar. Vou dizer para medico falar para ela que houve uma doação anônima e que ela foi escolhida em um sorteio e ganhou.
—É uma ideia boa. Vamos ver se ela acredita né.
   Eu conversei com o Médico e ele aceitou.
   O plano já estava feito. Espero que ela não desconfie de nada.
   Depois que a Jessy saiu do restaurante levei ela para casa da Michele.
—Tchau,linda. Dorme com Deus.
—Tchau. Obrigada por tudo que você está fazendo por mim.
—É por que eu te amo.
  Ela olhou para o meu rosto, surpresa
—Você disse que me ama?
—Ué, porque a surpresa. Achei que já estava estampado na minha cara. Até sua amiga já sabe.
   Ela deu risada. Mas eu precisava saber:
—E você? Me ama também?
—Claro que sim. Você foi o único que amei.
   Dei um beijo nela.
   O beijo dela era muito bom. Eu podia ficar assim por bastante tempo,só beijando e abraçando ela.
   Eu me afastei,percebendo que o beijo já estava indo um pouco além. Eu ia respeitar o desejo dela de transar só depois do casamento.
   Mas eu teria que me segurar pois a cada dia eu amava mais ela e à deseja mais.
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No outro dia busquei a mãe dela no hospital e fomos para casa dela.
  Depois de duas horas alguém bateu a porta.
   Era a enfermeira. Espero que a Jessy acredite.
   Ela abriu a porta a olhou a enfermeira desconfiada.
—Oi,o que deseja?
—Eu vim aqui para cuidar da sua mãe.
   Me levantei e fui lá. A Jessy ano estava acreditando.
—É verdade Jessy. Você ganhou em um sorteio que teve no hospital para pacientes que tinham câncer.
    Ela desconfiou. Vi na cara dela.
—Mas isso custa caro. Duvido que o hospital ia pagar um enfermeira particular todo mês.
—É... Que houve um doador anônimo.—ela me olhou—Nao fui eu. Eu prometo.
—Então está bem—wla deu um lindo sorriso. Ela estava realmente feliz com nessa surpresa.
    Só de ver a alegria dela já me deixava feliz. Ela estava contando para mãe—que estava no quarto— ,a surpresa.
  Enquanto isso conversei com a enfermeira dizendo para que ela não contasse nada para a Jessy que era eu que a estava pagando.
    Ela concordou.
Esperava que ela ficasse mesmo quieta. Queria que a Jessy continuasse feliz;e conhecendo o pouco da Jessy,se ela descobrisse que eu é que estava pagando ela ia me fazer despensas a enfermeira. E não era isso que eu queria.