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Passamos a noite juntos e logo de manhã pedi que ele me deixasse em casa, me arrumei correndo e segui para o hotel

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Passamos a noite juntos e logo de manhã pedi que ele me deixasse em casa, me arrumei correndo e segui para o hotel. Christopher tinha um compromisso e não foi para o hotel, eu cheguei lá toda empolgada conversando com Flávia pra lhe contar como foi meu Natal.

(...)

— amiga, que bom que vocês estão bem. Mas eu ainda não entendi o que rolou.

— amiga, durante o jantar de natal o meu cunhado fofoqueiro andou falando merda de mim. Ele não me disse que era seu irmão, mas eu logo notei. Foi o cara fuxicar o Christopher já estava de cara feia.

— nossa que chatice. Eu imagino a raiva que você deve ter.

— nem me fale. Eu não queria que ele fosse, mas por ser irmão dele eu não tive escolha! Ainda bem que agora ele me ouviu. Mas ainda estou com medo. — lhe encaro.

— acha que ele pode querer te prejudicar ainda?

— acho... ele deve ter descoberto das fofocas sobre mim aqui, e deve ter procurado a camareira pra saber.

— E porque você acha que ela ainda não fez nada? Já que ela sabe que vocês foram amantes?

— Ainda não sei. E nem quero saber. Mas pra ser sincera eu estou começando e pensar em sair daqui.

— largar seu emprego? Por ela? — ela arregala os olhos.

— eu sei, eu sei, não posso ficar pulando de lugar em lugar. Mas desse jeito eu não vou ter paz.

— por falar em paz... — Flávia encara alguém que adentra pelo hotel. Me viro e vejo que era novamente William.

— Você? O que quer aqui de novo? — digo cruzando os braços.

— Você? O que quer aqui de novo? — digo cruzando os braços

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— Esqueceu que minha esposa trabalha aqui? — ele ri.

— Você está afim de me azucrinar, eu sei...

— Eu vim trazer as chaves pra ela, e também queria dar uma palavrinha com você.

— chave? — Rio irônica — você cada dia vai arrumar um pretexto pra me tirar do sério, por favor chega!

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