Lotte havia acabado de chegar em Arcade, procurando por um hotel de beira de estrada e um emprego meio período. Ficaria alí tempo o suficiente apenas para encontrar suas respostas, mas infelizmente as coisas nem sempre saem como planejado. E um fura...
Lotte acabará de entrar no bar, olhando por todo o local e analisando tudo - assim como ensinaram -, procurando por câmeras e sempre atenta a tudo ao seu redor.
Se encaminhou para o balcão, se sentando em um banquinho que estava disponível. O barman a analisava atentamente afinal ela se destacava no local.
Apenas ignorando os olhares curiosos a loira retirou uma identidade falsa e pos encima da bancada.
- Não precisa de identidade para beber suco de uva. Sabe não somos tão rigorosos assim em Atlanta - o jovem estava entrando em um território extremamente perigoso, a desafiando e insultando perante todo o bar.
A loira não se pronunciou, ela estava muito atenta no reflexo dos vidros no cenário detrás a sua pessoa. Haviam um grupo de velhos homens jogando poker, uma situação até normal em um bar. Mas havia um porém, um desses homens carregava a marca dos "Serpenti" máfia a qual ela caçava a algum tempo.
- O que foi princesa? O gato comeu sua língua? - O atendente pergunta se divertindo com a própria fala
Aquele foi o estopim para a paciência - a pouca paciência - da loira se esvair
- Não, mas se não me trouxer um whisky com gelo em exatos cinco minutos eu vou arrancar a sua. E entregar de presente para o gato - Ela disse calma e compenetrada nem mesmo olhou para o homem, nada tiraria seu foco nem mesmo um babaca.
Não querendo confusão o homem sem identificação foi preparar o drink da garota. Talvez fosse apenas uma grande conhecidência, mas a bebida foi entregue antes dos cinco minutos. Ela agradeceu com um aceno de cabeça logo tomando a bebida marrom. A Imperial Bluedesceu de forma agressiva, queimando a faringe da garota que nem mesmo se importou.
Quando o senhor da marca fez menção de se levar a loira triplicou a atenção - se é que aquilo era possível -, o mesmo saio da cadeira se encaminhando em direção ao banheiro. Tal ato deixou a loira menos preocupada
[...]
Após a ida ao banheiro o senhor tinha partido, sendo secretamente seguindo pela loira. Aparentemente o trajeto do velho acabava em um grande prédio de concreto na pior parte da cidade.
Lotte optou por permanecer dentro do carro, observando o perímetro. Haviam vários seguranças fortemente armados coisa muito suspeita afinal “por que o prédio iria precisar ficar seguro?” ela se perguntava.
Ela logo percebeu que não iria ser uma tarefa simples entrar no local. As janelas eram protegidas por tábuas de madeira por dentro e grades de ferro por fora. Haviam câmeras por todo o perímetro
Mas a loira, infelizmente, não podia se dar ao luxo de ficar alí de tocaia por muito tempo, amanhã teria que arranjar um emprego - preferencialmente não muito longe do prédio -. Mas por hora iria até algum hotel barato.
[...]
- Cinquenta dólares pernoite - A jovenzinha que não parava de mascar o chiclete disse com o tom de voz estridente.
Charlotte apenas pegou o dinheiro no bolso direito da surrada calça jeans, e entrou a nota toda contorcida para a garota.
- Certo eu vou precisar que coloque seus dados nesse papel para fazer seu check-in - A morena coloca uma prancheta já desgastada em cima do balcão junto a uma caneta de plástico preta.
Novamente sem proferir uma palavra Charlotte se registra no hotel utilizando o nome de Sakura.
- Muito Obrigada pela preferência senhorita Uchiha. - Disse a recepcionista entregando a chave do quarto
Aparentemente a moça da recepção não assitia Naruto, o que foi muito vantajoso para a loira.
Charlotte nem se importou com a simplicidade do local, ou em explorar o mesmo, tudo que ela queria agora era capotar. Como se não fosse haver um amanhã, e ela nunca sabia se iria ter.
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633 Palavras ( sem os avisos )
Eu esqueci de falar mas se possível leiam no modo claro.
*Gif aleatório
Não vou escrever capítulos muito compridos, para não ficar me exigindo de mais. Então quando chegar o fim do capítulo, chegou o fim do capítulo. Nada de ficar batendo metas e me frustando
