Capitulo 8 - Primeira Entrega

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Damon Cross

E ela estava lá, quase nua olhando para mim, e eu confesso: Não conseguia desviar meu olhar de seu belo corpo esguio. Não havia nada fora do lugar, tudo estava em perfeita harmonia. Os seios não eram grandes, porém eu tinha certeza que eles cabiam perfeitamente em minhas mãos. A barriga era chapada, sem excessos gordurosos. A cintura era fina, e o quadril um pouco estreito. As coxas eram torneadas, levemente bronzeadas, não tão grossas, mas lindas e perfeitas para morder. Eu avaliei tudo com extrema atenção, sem poupar qualquer mínimo detalhe, e até o rubor que tomou sua face fora visível, mesmo o quarto estando em uma penumbra.

Meu corpo esquentou malditamente, e o sangue pareceu se concentrar em apenas um lugar. Um lugar bem no meio das minhas pernas, causando assim um pequeno desconforto, porque minha cueca estava começando a me apertar. Eu me controlei ao máximo para não me tocar na frente dela, pois não queria deixá-­la assustada. Ela poderia gritar e eu podia ser pego no ato, por isso respirei fundo tentando me recompor.

Num ato instintivo, Sam levou a mão ao corpo, como se de alguma forma pudesse se cobrir. Eu reprimi o riso sabendo que isso iria irritá-­la profundamente, então apenas dei um passo à frente. Ela estremeceu dando um passo para trás.

– O que diabos você está fazendo aqui? – Questionou ela, envergonhada e confusa.

– Eu quero conversar com você. – Meu tom sério fora adquirido porque a lembrança de vê­-la se agarrando com um moleque estúpido me deixou malditamente puto. Eu poderia matá­-lo, mas minha prioridade era tirá-­la daquele lugar asqueroso no qual ela estava. – Muito sério.

– Eu não tenho nada pra conversar com você. Por favor, retire­-se do meu quarto, Senhor Dark. – Seu tom rude deveria me repelir, mas o efeito foi o contrário. Eu dei mais dois passos em sua direção e quase entrei em êxtase quando ela engoliu em seco, enrubesceu­-se novamente e caiu sentada na cama. Ah, eu queria pular em cima dela, mas todo cuidado era pouco. Eu não poderia avançar um sinal sem saber se ela queria seguir comigo também. Primeiro tinha que ser tudo consensual.

– Porque se drogou, Sam? – Questionei ignorando suas últimas palavras. Ela engoliu em seco, pondo o lençol frente a seu corpo. Não gostei nada daquilo. Meu "menino" estava agoniado, doido para ser tocado, e a sensação de quando ela me fez tocar seu seio me veio à mente, piorando ainda mais a situação. – Você quer falar sobre isso? – Meu tom simpático fez com que ela tivesse uma reação oposta à que eu pensava que ela iria me dá. Ela apenas balançou a cabeça em negativa, parecendo está com a mente bem longe dali. – Você deve estar se questionando como eu consegui entrar aqui, não é mesmo? – Minha resposta foi uma careta engraçada de confusão. – Seu treinador não queria deixar eu entrar, então eu aproveitei o momento em que ele te levou para o banheiro e subi, só que eu não fazia ideia qual era seu quarto. Primeiro eu entrei no primeiro quarto do corredor, tendo cuidado para não ser flagrado, mas era um quarto todo azul com vários troféus, carros, e outras coisas, ou seja, era do seu irmão. Entrei nesse quarto da frente e estava vazio, com um monte de caixas, então entrei aqui e me escondi, como você pôde perceber. Eu só não esperava que quando eu fosse sair dali de dentro, fosse ter a melhor visão da minha vida. – Ela corou violentamente, até parecia que iria espirrar sangue pela face. – Você é linda.

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⏰ Última atualização: Nov 19, 2015 ⏰

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