Capítulo 18

106 29 3
                                    

*Esta obra é uma adaptação autorizada

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

*Esta obra é uma adaptação autorizada. Todos os créditos são da autora original @LouTommo-Styles.*

- O que achou da noite? - Max me perguntou.
Depois da quase confusão, tudo ficou bem. Mild e Janistar ainda bufavam quando viam Kamom, mas Apinya e Krist viraram grandes amigos.
O tailandês até disse que, se depender dele, Chakrii nunca seria demitido.
Depois de um tempo eu falei que estava um pouco cansado, por isso Max me levou de volta no mezanino.
Eu estava sentado em cima de uma das mesas, tomando uma coca (como eu ainda estava tomando remédio, era melhor evitar coisas alcoólicas). Max estava de pé, na minha frente e entre minhas pernas.
- Sim, mesmo Mild quase arrancando a mão do Kamom - eu ri - Eu nunca tinha saído assim, sem preocupação, apenas para curtir a noite.
- Podemos fazer isso quando você quiser - ele falou tirando a minha franja do meu olho. Era impossível não sorrir - Você também precisa conhecer todos os nossos locais, quero que você conheça tudo, tudo isso vai ser seu também.
- Até a Hot's?
- Não! Pode esquecer aquele lugar? - ele bufou irritado e eu ri, depois o puxei para um beijo.
Beijar Max Nattapol é como andar em uma montanha russa. A expectativa disso acontecer faz nosso coração acelerar, quando você está lá suas mãos podem tremer e sua barriga gelar.
Há momentos calmos e há momentos em que tudo vira de ponta cabeça, a adrenalina corre pelas veias e você sente que é a maior aventura da sua vida. Então tudo acaba e você só quer de novo, de novo e mais quantas vezes puder.
- Você me deixa louco demais - ele murmurou entre os meus lábios - parece que nunca é suficiente - ele me segurava colado a ele - parece que cada vez eu tenho ainda mais vontade de você nossos corpos se - encaixavam perfeitamente um no outro - sorte minha que tenho a vida toda para te provar!
Ele atacou meus lábios de novo, do modo agressivo e possessivo que só ele consegue ter.
- Preciso de um tempo para respirar - ele disse depois do longo beijo - olha como você deixou - ele indicou a enorme ereção marcada pela calça.
- Não vai ser legal você andar no meio de todo mundo assim - eu o provoquei, pegando meu refrigerante de volta.
- Não mesmo ele bufou. - Então ele gemeu, quase como se sentisse dores - Tuly, eu já estou muito duro e ver você chupando esse canudo não está me ajudando! - eu não tinha percebido o que estava fazendo, só então percebi que seus olhos estava presos na minha boca.
- Ah, isso? - eu suguei o refrigerante de novo e ele estreitou os olhos.
- Não me provoque!
- Mas eu não estou provocando, apenas bebendo minha coca - eu suguei de novo, engolindo lentamente - é tão gostoso.
- Tul! - ele rosnou e me puxou ainda mais para a beira da mesa, fazendo nossos quadris se colarem, e me beijou ferozmente. Ele devorava a minha boca, tomando posse como se sempre tivesse pertencido a ele. E realmente sempre pertenceu - Um dia - ele disse puxando o cabelo da minha nuca e me fazendo encara-lo - um dia eu vou descontar toda essa provocação!
- Vou cobrar isso! - respondi sorrindo de canto. Ele gemeu e voltou a me beijar.
Ele esfregava seu membro no meu, uma mão ainda agarrada ao meu cabelo e outra se dividia em apertar minha coxa e minha cintura.
Uma coisa que percebi depois (até porque na hora eu não estava conseguindo pensar), foi que ele, em momento nenhum, tocou a minha virilha ou a minha bunda. Mesmo que, obviamente, estando com muito tesão, ele me respeitou o tempo todo.
- Tuly - ele de novo na gemeu minha boca - estou parecendo um maldito adolescente aqui, quase gozando nas calças!
- Eu... acho que eu... também - eu falei ofegante - eu nunca fiz isso - comecei a rir.
- Agir como um adolescente cheio de hormônios e tesão? - ele sorriu para mim, de novo tirando a franjo dos meus olhos.
- Também - eu ri de novo - nunca fiquei tão excitado a ponto de gozar assim. Acho que nunca nem gozei de verdade - eu vi uma sombra de raiva tomando os olhos dele - por favor, não deixe isso estragar o que estamos tendo agora. O passado já passou, o que importa é o que estamos construindo agora, não é? - eu abracei seu pescoço, deixando beijos em seu rosto.
- Certo - ele disse envolvendo seus braços na minha cintura - prometo que quando fizermos amor, não vai ser em um heat e nem rut, porque você vai estar consciente e aproveitar o tempo todo. E eu vou te fazer gozar tanto, que você não vai conseguir andar ou, nem ao mesmo, levantar da cama!
Aquela promessa fez um calafrio percorrer o meu corpo. Continuamos nos beijando avidamente. Pelo menos até sermos interrompidos.
- O que? - Max perguntou com raiva, usando seu corpo para tampar a bagunça que eu tinha me tornado.
- Desculpa - Pavel praticamente implorou, ele parecia estar com mais vergonha do que e u naquela situação - uns garotos de Ayutthaya estão dando problemas, Pawat mandou perguntar o que fazer.
- Você me interrompeu por causa de uns garotinhos mimados? - Max ainda não estava feliz com aquilo.
- Desculpa, mas eles começaram uma briga e se recusam a ir embora.
- Quebre a perna deles, não me importo - Max bufou.
- Esse era o plano original do Singto, por isso Ohm pediu para falar com você - Pavel explicou.
- Max, não é melhor ir resolver? - perguntei - Eu espero você aqui.
- Ok - ele revirou os olhos - mas eu não vou até lá - Max me tirou de cima da mesa, segurou na minha mão e me levou com ele até o balcão do mezanino.
Lá embaixo estava acontecendo uma pequena confusão. Singto, Gulf, Mew e Ohm estavam discutindo com um grupo de sete rapazes, todos alfas vestindo
roupas claramente muito caras.
Um dos rapazes deu um passo a frente e Mew colocou a mão em seu peito o empurrando. Esse e mais dois foram a frente falando algo, Pawat os encarou e os vi hesitar.
- Tampe seu ouvidos - Max falou para mim e obedeci na mesma hora.
Ele rosnou de um jeito animalesco e extremamente assustador. Foi tão alto, que ecoou por todo o local. A música parou no mesmo instante e todos se viraram para nós.
Todos exceto Krist, que estava sentado em um banco no bar, também tampava os ouvidos com as mãos e tomava animadamente um drink cor de rosa com o canudinho.
- Ayutthaya boys - Max falou alto para que todos pudessem ouvir - se esqueceram que estão longe de casa e sem a proteção dos papis ricos de vocês?
- Qual é, Max? - o mais a frente falou - Só estamos nos divertindo.
- Primeiro, é Nattapol, você não é meu amigo para me chamar pelo primeiro nome. Segundo, o que deu na cabeça de vocês para arrumarem briga aqui? Devem ser mais burros do que pensei - Max estava daquele jeito sério, que assustava muito os outros - Dêem o fora daqui, enquanto não possuem nenhum osso quebrado.
Max estava do meu lado, seu braço envolvia minha cintura, me mantendo perto dele.
- Claro - o rapaz bufou - e se a gente não quiser?
- Singto o primeiro dedo - Max diz de um jeito entediado. Antes que o rapaz perguntasse alguma coisa, Singto agarrou a mão dele com uma sua e quebrou o dedo mindinho dele na frente de todos - Singto, a gente sempre começa com a mão esquerda!
- Foi mal - Singto deu de ombros, mas não parecia se importar nem um pouco - Quer que eu quebre o dedo da mão certa?
- Agora já foi - Max e Singto tinham essa conversa um no mezanino comigo e outro no salão, enquanto o tal alfa chorava de dor e todos observavam - Cale a boca, é só um dedo quebrado e nem é um muito útil.
- Vocês vão pagar por isso - ele gritou e Max riu - vamos ver se esse ômega que está com você vai achar divertido.
Max mudou na mesma hora. Ele ficou tenso e vi seu olhar mudar para ódio.

Look After You Onde histórias criam vida. Descubra agora