capítulo 26

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Luana:

Estou aqui, na casa de quem eu não queria ver hoje. Passar meu domingo aqui, não era o que queria. Minha vontade era ficar na minha casa, debaixo do meus cobertores e de preferência maratonando minhas séries. Mas, meus pais, tiveram outros planos pra mim.

- Bom pequena, você já tomou café? - disse olhando pra Meg

- Não. - me olhou pra mim com aqueles olhinhos brilhando.

- Bom, o que uma vampirinha toma de café de manhã? - disse olhando pra ela.

- Tia, nós não tomamos sangue todo dia. E mesmo assim, não é sangue de pessoas. Não se preocupe. Pode preparar um café normal de uma criança na minha idade. - olhou pra mim e deu risada.

Eu também não aguentei e ri também.

Fomos até a cozinha e me mostrou tudo o que gostava de comer.

Fiz waffles com geleia, suco e cereal.

Fiz waffles com geleia, suco e cereal

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- Uhh, tá uma delícia tia Lu. - disse comendo tudo.

- Que bom que gostou pequena. - olhei pra frente e Leonardo estava me olhando. Fingi que não vi.

- Está muito bom mesmo. Obrigado. - ele disse.

Eu o olhei e não disse nada.

- Tia, mamãe falou que você vai me ensinar a dançar balé. É mesmo? - me diz balançando as perninhas.

Suspirei e disse:

- Sim pequena, eu te trouxe uma surpresa, que ver?

- Sim - Meg pulou no meu colo. Seu cheirinho gostoso de criança parecia aclamar meu coração perturbado pela imagem do lindo vampiro que estava em minha frente. Olhar pra ele me deixava ainda amais confusa.

Fomos até minha bolsa e tirei a roupinha que tinha separado.

- Essa aqui é uma das roupas que minha mãe me deu. Sabe vou te contar a história dessa roupa... Bom, quando eu tinha sua idade, adorava dançar. Mas, tinha muito medo de ir pra escola de dança. Minha mãe me levava e não conseguia fazer nada, as meninas riam da tia. Ficava triste, tentei ir de novo, tentei por uma semana, duas, três... Mas não consegui e chorava, porque queria dançar. Então, disse pra minha mãe que não ia dançar mais. Ela comprou essa roupa pra mim e meu pai arrumou um quarto que tínhamos fora de casa. Minha mãe disse, que poderia fazer qualquer coisa, e que nada nem ninguém poderia dizer o contrário. Depois de um mês eles contrataram uma professora. Então trouxe pra você. Gostou?

- Nossa tia. Se eu tivesse lá tinha batido neles ou feito sofrer muita dor. - disse fechando as mãos.

Eu olhei pra aquela menina que já tinha arrebatado meu coração e disse:

- Sabe pequena, às vezes as pessoas nos magoam. - falei olhando para o Leonardo. - Mas nem sempre retribuir dessa forma é a melhor, apesar que se tivesse esse poder, não sei não, acho que faria isso também. - nós duas rimos juntas.

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