Um Sonho Chamado Liberdade

Hasta

Aviso: Cenas fofas de Erwin com Eren. Amores sei que muitos leitores não curtem esse tipo de coisa, por isso estou avisando. A fic é Ereri/Riren, mas para desenvolvimento dos personagens as vezes se fará necessário esse tipo de cena. Caso prefiram pular fiquem a vontade. Ok?

Espero que tenham tido um ótimo final de ano.

Aproveito para agradecer minha amiga brutal_romance pela ajuda com o capítulo. Obrigada pela força Amore ❤️. Sua ideias foram essenciais para o desenrolar desse Capítulo 😘🐱 e aí

Bora ler ?💋

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Quando o príncipe Eren despertou na manhã seguinte seguiu para o café da manhã sozinho. Em suas mãos um par de luvas combinando com a sua vestimenta. Felizmente o ar gelado era a desculpa perfeita para ocultar a ferida entre seus dedos, causada pelos caninos afiados de seu servo.
— Bom dia Alteza! — Exclamou Armin assim que visualizou o moreno entrando na cozinha. Os demais servos se levantando também. — Dormiu bem? Não o vi ontem depois de passar a manhã com Aragon.
— Estava me sentindo mal. — justificou pegando um pedaço de pão e mordendo sem vontade. Sua mão começava a latejar de forma bem mais desconfortável á medida que movia os dedos.
Ele franziu o cenho demonstrando levemente o desconforto.
— Aconteceu alguma coisa? — questionou o ômega loiro bebericando seu leite. O cheiro do príncipe mais jovem estava revelando dor e outro sentimento que o loirinho não pode descrever.

— Não aconteceu nada. — sua resposta curta deixando claro a falta de vontade para dialogar ou se justificar.
Armin preferiu não insistir, por mais que fosse próximo, Eren era um príncipe e ele apenas um servo. Arlet conhecia seus limites.
Após o café da manhã, Armin falou com Eren, que precisaria se ausentar nos próximos dias, dado ao cio que se aproximava. Por isso ele e Jean teriam que se isolar por uma semana inteira.
Jaeger apenas assentiu, seu próprio cio também chegaria nas próximas semanas e ele não estava nem um pouco animado com a ideia.

Será meu primeiro cio após a maioridade. Pensou se sentindo preocupado de repente. Ele não sabia o que iria fazer já que conforme relato de vários Ômegas esse era o cio mais doloroso de todos. E não era aconselhável passar sozinho.
— Ser ômega é uma "merda". — falou enquanto suspirava. — Esse será meu primeiro após a maioridade e ainda não me sinto confortável com a ideia de ter que passar com ninguém.
— Caso se sinta mais seguro alteza, pode passar o cio com Jean. Eu não me incomodaria. Tenho certeza que ele também não. É alguém confiável. — propôs Armin sem pensar nas próprias palavras. Ele ficou surpreso com o olhar de espanto de Eren, mas o que o fez se arrepender de suas palavras foi o cheiro de possessividade que veio da porta da cozinha. Feromônios intensos deixando todos imediatamente desconfortáveis. Algum alfa furioso havia acabado de entrar e se não fosse por seus dispositivos todos os ômegas no local teriam caído em sinal de submissão.

Esse idiota não para de tentar arrumar problemas. Pensou Eren ao notar quem era o alfa enfurecido na porta. Vão acabar percebendo que ele consegue se opor ao dispositivo de contenção.

O aroma não era novidade para nenhum dos presentes na cozinha. Levi havia chegado e rosnava para o servo ômega como se quisesse estraçalhar o garoto.
— Seu cachorro é bem possessivo. — provocou Armin olhando para o homem sem se impressionar com seus caninos a mostra e seu som de raiva.
— Não sei por que ele se sente assim. Nunca lhe dei esse direito. Ele é apenas um criado como qualquer outro. — a voz fria do moreno soou estranha para todos os presentes. Inclusive Arlet, ninguém esperava esta reação do príncipe que geralmente era doce e gentil com o alfa rebelde.
Levi observou com dor e constrangimento o olhar de todos em volta. Se sentiu deslocado, magoado com as palavras dolorosas. Seu alfa rejeitado gemendo ao se sentir desprezado. Cessando o rosnar imediatamente e saindo por onde veio,sem se preocupar em comer.
Assim que Ackerman deixou a cozinha o príncipe reprimiu o desejo de ir atrás dele. Estava magoado demais com aquele alfa para ceder novamente.