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N/A: Antes de começar, quero dar um pequeno aviso para vocês! Nesse livro, vamos ter POV do Harry, vai variar entre ele e o Draco. Também vamos ter Drarry (Finalmente né). Porém, vai ser o famoso brotheragem. Temos também bastante wolfstar (sou cadelinha, fodasse), e vai ter linny.
Vou logo avisando que essa fic contém conteúdo sexual, xingamentos, violência, muita raiva da vaca rosa (de lei né)... e vai ter uma morte de um personagem importânte (desculpe desde já).
Obrigada para quem acompanhou até aqui (amo vcs), e se essa é a minha primeira fic q vcs estão lendo, É PRECISO LER A SÉRIE TODA PARA ENTENDER!!! Comecem por Draco Malfoy e a Pedra Filosofal e vai indo daí.
Pronto, acabei meus avisos :))) Aproveitem a fic :)))
PS: O lance do Dudley e dos dementadores vai acontecer um pouco mais cedo que no livro normal, por conta do prazo do Harry ficar apenas uma semana com os Dursleys. Enfim, é isso.

s e g r e d o s    d e    D u m b l e d o r e

"Não! Para!" Draco tentou gritar, mas sua voz estava presa em sua garganta, nem um som sequer deixando seus lábios. Os gritos agonizantes de Harry continuavam sendo a única coisa que preenchia o silêncio noturno do cemitério. Ele tentou se mover, tentou correr até seu amigo ou parar Voldemort, mas algo o impedia de deixar o lugar onde estava, como se cordas invisíveis o prendessem no chão.

A maldição Cruciatus que Voldemort lançava fazia Harry se contorcer de modos anormais, os gritos crus deixando sua garganta e lágrimas escorrendo por suas bochechas. Ele tentava fugir e implorava para Draco ajudá-lo, mas nenhuma dessas coisas parecia acontecer. O corpo de Cedric estava deitado ao lado do loiro, seus olhos vidrados e mortos o encarando e o culpando por tudo que estava acontecendo.

De repente, Draco não era apenas um espectador dos acontecimentos. Suas mãos se tornaram brancas, seus dedos esqueléticos longos e finos ao redor de uma varinha que não era sua, Harry se contorcendo ao chão na sua frente diante do feitiço que ele lançava. Draco tentou parar, tentou forçar sua mão a abaixar e tentou fazer as gargalhadas que deixavam seus lábios pararem, mas nada estava funcionando.

"Draco, para! Por favor!" Harry implorou.

"Estou tentando!" Ele tentou dizer, mas em vez disso, mais gargalhadas malignas e estranhas deixaram seus lábios.

"Draco!"

"Desculpa, estou tentando!" Ele tentou mais uma vez, e nada deixava seus lábios além de mais risadas. Draco sentiu seu interior revirar, como se tudo dentro dele estivesse em guerra contra si mesmo. Sem ele comandar, um conjunto terrível de palavras deixou sua boca: "Avada Kedavra!"

"Não!" Draco gritou, se sentando rapidamente na cama, sua mão apertando sua varinha - aquela que foi devolvida no ano passado depois de ser roubada por um comensal da morte -, que ele nem mesmo lembrava de ter pego. Seu peito descia e subia rapidamente com suas respirações ofegantes, gotas de suor escorrendo por suas costas e seu peito nu.

Ele suspirou, passando uma mão no rosto e retirando o feitiço de silêncio que colocava em seu quarto todas as noites com a outra. Esses pesadelos aconteciam às vezes, e depois da primeira noite em Grimmauld, quando ele acordou a casa toda, começou a colocar esses feitiços para que ninguém escutasse seus gritos. Às vezes, como naquele momento, funcionava. Outras vezes o feitiço quebrava e Narcissa aparecia, preocupada.

Se levantando da cama, Draco acende a luz com um movimento de sua varinha e usa um feitiço para checar as horas. Três e meia da manhã. Ele vai para o banheiro para tomar um banho rápido - ele sempre se sentia sujo depois desses sonhos, como se precisasse limpar o rastro das memórias de Voldemort de si -, e depois de colocar uma calça de moletom e uma camiseta, deixou seu quarto.

Draco Black e a Ordem da FênixOnde histórias criam vida. Descubra agora