Yelena
Se soubesse que assaltar aquela caruagem redenria tanto eu teria eu teria comprado mais jóias.
Inicialmente o número de homens armados pareceu um desafio, apesar de que roubar aqueles covardesfoi mais fácil que pensávamos.
Para minha surpresa um homem estava escondido nas sombras.
Sombras densas demais para uma noite como essa.Nada comum...
Não sei dizer se o fato de ele não ter fugido utilizando os poderes é bom ou ruim ou melhor não sei se é pior ele ter aceitado ser levando tão facilmente.
Mais tarde quando sentamos a mesa,em uma taberna que costumo vender mercadorias, desamarro as cordas e a venda.
Seus olhos mostram surpresa em relação a minha aparência.
Ele está vestindo roupas modestas mas a postura arrogante,a aparência perfeitamente alinhanda demostra que se trata de um nobre.
Sua beleza é impressionante,o cabelo preto e grosso, olhos de um cinza-claro brilhante como quartzo,o porte alto e esguio. Ele não parece algo humano. Não parece ser humano.
Ainda assim ele é jovem,um garoto,um pouco mais velho que eu.
Desvio o olhar e procuro Dasha por meu campo de visão. Ela deve ter desaparecido na multidão.
- Tenho uma proposta pra você. - diz calmamenteVolto a encara-ló,o cinza dos seus olhos se intensifica a luz de velas.
- Talvez eu ainda queria mata-ló. O que te faz pensar que eu o deixarei livre e aceitarei sua proposta lindinho?Ele ingole seco ao ouvir a menção de que eu o queira morto.
Mas não é o que desejo,se fosse da minha vontade ele já estaria morto, assim como seus guardas.
Não tenho qualquer interesse nas mentiras que ele irá proferir. Mas por pura curiosidade as ouvirei.- Se está a procura de alguma que aqueça sua cama procure outra. Não serei seu novo brinquedo. Mas se me permite tenho uma sugestão. Dasha sempre está a procura de diversão.
Ele cora até os ossos. Seu rosto toma um tom avermelhado e ele se engasga com seu copo de kvas.
Não resisto e tombo a cabeça para trás,como é impossível conter o riso solto uma gargalhada.
- Calma só estou brincando. -- provoca - lo é mais divertido que imaginei.- Não faço idéia do que deseja a meu respeito.- Quero que seja membro da guarda pessoal. Uma guerreira de elite.
Não, não, não, neguo com a a cabeça
incontáveis vezes. Nunca abandonaria Dasha, não posso deixar Athalia, nem muito menos Mikhael. Eles são tudo o que me resta. Isto está fora de cogitação.
- Não. Não é do meu interesse.O sujeito insiste em tentar me convencer.
-Seus serviços estão sendo requisitados em prol de algo maior. Tenha minha palavra que será muito bem recompensada.E o que ele quer que eu faça? Não sou uma grisha semelhante as rakvanas, não sou como os grishas de Os Alta, não há glória ou lamentações em ser uma ladra mas tenho mais coragem que maior parte de que seus soldados.
Nem que o próprio Darkling tivesse solicitado que eu me faça parte da guarda real.
Tomo kvas e permaneço em silêncio.
Como não obteve êxito ele continua insistindo feito um imbecil.
-Terei que recorrer a isso...Mas antes que ele possa fazer alguma maluquice uma briga se rompe na taberna.
Uma briga não um ataque.
Soldados surgem por todos os lados,rosnados partem dos fjernados presentes. Reconheço um dos sentinelas que deixamos vivos.-Escolhemos a noite errada.
Dasha finalmente apareceu.
Seu cabelo loiro estava desgrenhado,os lábios inchados,o vestido roxo amassado.
Sei exatamente onde ela estava.-Vamos dar o fora daqui.
-E o que faremos com ele? - diz direcionando os olhos castanhos para o homem que sequestamos.
Para não nós metermos em confusão saímos um anexo que desemboca em uma rua,mas ainda levamos o rapaz conosco até despedimos o que fazer com ele.
Saímos da taverna rapidamente.-Ele pode ir. Não terá mais serventia alguma.
- Ser sequestrado foi uma experiência incrível, é realmente espetacular ter uma lâmina na garganta,ser amarado e vendado mas não falem como se eu não estivesse aqui. Isso estraga a diversão.
Dasha revira os olhos.
A gritaria e o barulho continuam do lado de dentro da taberna.- Volto em dez dias para saber sua opinião sobre minha proposta.
- Ficou surdo? Você já ouviu tudo o que tenho a dizer.- Você mudará de ideia.
A arrogância e presunção em sua voz me irrita.
-A propósito eu esqueçi de devolver sua lâmina. Que falta de educação a minha.- levo a mão a boca.
Aproveito que ele está recostado na porta e lanço a lâmina próximo a sua bochecha.
Ela passa a milímetros de seu rosto e fica cravada na madeira.
O sujeito arregala os olhos,mas desfaça bem.
Não posso acreditar. Seus lábios repuxam em um meio sorriso. Ele está sorrindo, porra.Dasha segura meu braço me puxando para longe da taverna.
- Dez dias. Tenho dez malditos dias.
-O que? - pergunta DashaConto a ela a proposta que aquele homem me fez, ela arregala os olhos e solta gritinhos.
- Cale essa boca.- rosno
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Darkness and Blood
FanfictionOitenta anos antes da descoberta da Conjuradora do Sol Rakva está em premicios de guerra. Até mesmo o Darkling não vê saída para os conflitos presentes Mas em uma reviravolta seu mundo se transforma ao conhecer Yelena. Uma Grisha poderosa, uma ladr...