Capítulo 21: Forever

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Christopher volta ao carro com uma pistola calibre 38 enfiada no cós da calça jeans e dá partida no carro.

— Você perdeu completamente a sanidade e o juízo, uma arma? O que sua mãe pensaria sobre você armado indo enfrentar um sociopata? Você nem sabe atirar seu idiota.

— Cala boca! — Christopher grita com o amigo e respira fundo — eu vou te deixar em casa, você vai acalmar as coisas e eu vou voltar com a Camila sã e salva. E bico fechado sobre a arma. — Ele da à volta tomando caminho de casa.

— Você quer enfrentar aquele louco sozinho? Mas nem fodendo! Essa não é a hora de bancar o super-herói — Joel grita. — Somos amigos, e a vida da minha amiga e da minha sobrinha está em jogo, eu também vou. Quer você querendo ou não.

— Mais que porra! Faça o que eu mando uma vez. Você não entende — ele para o carro no sinal — se eu não for sozinho ele vai matar as duas — Christopher respira fundo — eu sei que se preocupa com elas, mas esse não é o momento para você se meter, eu preciso resolver isso sozinho, elas duas precisam de mim, a filha do pai e minha mulher de mim. — Ele da partida e segue para a casa da mãe.

Quando eles chegam, Joel desce do carro e ante de bater a porta fala com seu amigo.

— As traga de volta, e volte com vida, a banda não é a mesma sem você. — Ele estende a mão para ele.

— Nem morri ainda e você já está me enterrando? — Os dois sorriem.

— Boa sorte irmão — Joel fecha a porta e Chris sai em disparada.

— Joel! — Mariana grita e corre até ele — onde esta o Chris? Aonde ele vai? — Joel abraça Mariana.

— Reza meu amor, é tudo que podemos fazer agora — os dois se abraçam e pela primeira vez eles oram juntos, pedindo intercessão divina.

Christopher para em um bar e toma uma dose de uísque para tentar se acalmar, as horas estão passando lentamente e a cada segundo que passa ele fica mais impaciente.

No cativeiro...

— Você não vai sair dessa Marcos, me solta e talvez você possa fugir — digo ao cuspir o sangue em minha boca depois do soco que levei — me solta Marcos, você ainda pode tentar amenizar as coisas, me deixa em ir, por favor. Eu estou gravida — tento controlar meu choro enquanto apelo para o lado humano dele.

— Amenizar as coisas? Fugir? Você não tem ideia do inferno que é viver se escondendo sua imbecil — ele se aproxima e toca meu rosto — você amenizou as coisas quando me rejeitou? Amenizou as coisas quando foi a policia dar queixa de mim? — Ele aperta meu queixo — amenizou a porra das coisas engravidando e levar no ventre um bastardo! Por mim você e esse bastardo podem ir para o inferno — não aguento mais ouvir sua voz e o mordo — aí sua filha da puta! — Outro soco, dessa vez mais forte, fazendo com que a cadeira se mova e minhas mãos folguem um pouco.

Sinto os pulsos arderem, com certeza estão machucados pela corda.

— Você me dá nojo! — Se ele quer brincar de tortura psicológica, eu também vou — eu não me arrependo de nada do que fiz! Para mim você poderia ter morrido ou apodrecido! — Tento alcançar o nó em minhas mãos, e consigo, mas esta apertada demais.

Se eu me mover muito ele vai perceber que estou tentando me soltar.

— Cala boca! Cala boca! — Outro tapa em meu rosto, o que me fez ter impulso suficiente para conseguir afrouxar mais ainda o nó. — Já esta quase na hora daquele pirralho chegar com meu dinheiro, então se não quer que eu mate você antes dele chegar, acho bom calar a merda da boca! — Sorrio porque estou conseguindo mexer com seu psicológico, se é que tem um.

O Lado Escuro Dos Sonhos - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora