Capítulo 26

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Arrastados para uma igreja muito longe de casa nos vimos as horas se arrastar como se o ponteiro estivesse realmente interessado em torturar. A pancada na cabeça que levei de Nicanor ainda doía e me deixou muito tonto.
Fui amarrado no altar da igreja, um pano outrora usado para o vinho me impedia de pedir ajuda, e mesmo se pudesse eu duvidava que alguém estivesse perto o suficiente pra ouvir.

Hoseok foi preso com cordas ao meu lado, tinha resistido mais do que eu e Nicanor bateu muito mais nele. O padre fora preso no primeiro banco na fila a direita, tinha apanhado ainda mais porque tentou rezar e agora econtrava-se tão calado que pensei estar morto.

Nicanor andava para lá e para cá no corredor entre as fileiras de banco, parecia pensar e repensar seu plano, muito tempo depois se dirigiu a nós. - A mulher do meu irmão, Rosie, trouxe os filhos aqui quando muito pequenos, foi a igreja que frequentou quando muito nova. Ela dizia que alguém lá encima cuidaria dos seus filhos. - Ele abriu um sorriso incrédulo. - Tola, na minha opinião. - Diferente dos Kim e dos jikook, Nicanor não falava tão bem o coreano e tinha um sotaque muito forte.

Meus olhos corriam para todas as direções, procurando por alguma coisa pra me salvar. Taehyung não viria, ele não dava a mínima, nunca deu ou não teria nos colocado em tal situação. Não havia muitos homens na igreja porque Nicanor tinha perdido muitos parceiros depois que os Kim tomou seu lugar de direito. Mais eu não era nem de longe capaz de me livrar deles, estaria morto antes mesmo de dar dez passos.

Passado mais uma hora Nicanor parecia muito impaciente, e o medo me fazia tremer dos pés a cabeça, lágrimas silenciosas molhavam meu rosto e escorria até meus cabelos enquanto meus olhos não se atreviam a desviar de Hoseok.

- Taehyung deve achar que sou estúpido, acha que pode jogar comigo, mais não pode. - Nicanor arrancou o pano bruscamente da minha boca. - Vou ligar pra ele dessa vez, acho que mensagem não foi o suficiente. Você vai pedir a ele que venha, certo Min?

- Ele não virá, não virá. Terminou tudo, disse que estava enganado, não é de nós que ele gosta. - Cada palavra fazia um bolo maior na minha garganta. - Praticamente nos expulsou de sua casa.

- Criança, não seja tola. O problema do meu sobrinho sempre foi o coração, eu sei que ele vira, só precisamos ser mais autênticos.

- Nicanor, não me lembro de você sendo autêntico. - Àquela voz fez cada pelo do meu corpo se arrepiar, e um formigamento atingiu meu baixo ventre. Hoseok se mexeu furiosamente contras as cordas, os olhos brilhando de esperança. Nicanor devolveu o pano a minha boca e então procurou por Taehyung que não estava em nenhum lugar visível da igreja por mais que sua voz tivesse acabado de ser ouvida.

- Então você veio sobrinho. Como passou pelos homens que deixei lá fora de guarda?

- Não passei, mais vou passar, escute, a qualquer momento...- E de repente pareceu que alguém descarregava uma metralhadora no lado de fora da igreja. Gritos engasgados foram ouvidos em meio ao som dos tiros, por fim o silêncio voltou a reinar.

A essa altura os trinta homens dentro da igreja cercava a área em que Hoseok e eu estávamos. Eu não sabia se chorava de medo ou felicidade, porque Taehyung estava ali. Meus soluços foram abafados pelo pano.

As portas pesadas da igreja foi aberta pra revelar os Namjin, os jikook e Domenico, todos armados até os dentes e muito mal humorados. - Eu achei que você era inteligente o suficiente pra nunca mais voltar. - Jimin fingiu decepção, suas duas mãozinhas segurava de forma muito hábil duas armas de ouro.

 - Jimin fingiu decepção, suas duas mãozinhas segurava de forma muito hábil duas armas de ouro

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