1. Super heróis e vilões

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  "Era uma vez um homem, muito diferente do meu pai..."

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Meus pais sempre foram amorosos e cuidadosos comigo, já que era filha única, recebi todo o carinho e atenção para mim, o que era maravilhoso em certos momentos. Uma família humilde de um bom coração.

Sempre fui doente e alérgica a muitas coisas, então era restrita à fazer algumas atividades que outras crianças pudera sem ter que ficar em um tubo por horas, tomando soro a noite toda. Por sorte, mamãe era uma médica de mão cheia da nossa cidadezinha, então muitas das vezes elas já soubera como agir quando a minha desobediência causava problemas à minha saúde.

Papai era meu super herói de todas as horas. Muitas vezes nós fazíamos "travessuras" juntos já sabendo do que a mamãe iria ficar furiosa ao nos ver daquela maneira, sujos de lama, em dias de chuva, comendo doces, arrumando e sujando a casa juntos e diversas outras coisas, como ficar em um carro por mais de oito horas para irmos ver a praia, já que em nossa cidade não havia esses tipos de coisas. E nosso segredo, nossa casa na árvore, uma que construímos quando eu tivera apenas sete anos, e era onde nós passávamos quase toda a tarde depois da escola.

Mamãe também estava inclusa na maior parte dessas atividades, mas sempre os escutara por de trás da porta de seu quarto, ela sempre brigara com ele apenas quando ele só me quisera ver feliz. Sempre falando que eu não podia fazer isso ou aquilo por eu ser doente, o que sempre me machucara. Eu não queria que ela me visse apenas como uma menina doente que não podera fazer nada à não ser ficar deitada em meu quarto lendo um livro. Antes de tudo, eu era sua filha.

- Ela não pode fazer esse tipo de coisa, Charles! - mamãe falara para ele minutos após nós dois chegarmos de mais um banho de chuva. O papai me trouxe no colo para dentro de casa, achando que eu estivera dormindo e me deitou no sofá. - Ela não é como as outras crianças que podem correr por aí, ela é doente, e esse tipo de "brincadeira" pode mata-la.

- Pare de trata-la assim.. - ele a respondeu com seu mesmo calmo de sempre. - como se não fosse nada a mais de uma menina doente. Ela ama se divertir na chuva, correr e pular, e está viva até hoje mesmo depois de tudo... - posso ouvir mamãe chorando. - Eu sei que tem medo, mas não fique assim, Clara. Ela está bem. Não está como antes...

- Nossa menina está forte - ela diz o abraçando enquanto chorava dolorosamente ao me olhar. Uma menina pequenina, magrela e suja de lama em seu sofá limpinho.

- Sim, e tudo graças a nós dois, sem exceção - ele a beijou. - Não. Tenha. Medo. - Ele sussurrou tão calmamente, revelando que não importasse o quanto ele se demonstra-se forte diante aquilo, ele também tinha medo.

Se eu soubesse que tudo isso seria temporário eu teria os amado mais, teria vivido mais tempo ao lado deles, teria aproveitado cada momento. Pois, tudo que é bom dura pouco.

Tudo mudou quando papai se fora. Levando consigo tudo de bom que passamos todos os anos. Eu e a mamãe mal nos olhávamos, e apesar de ter meus dez anos na época, ela me ignorava. Nunca entendi o porquê mas fora assim por muito tempo... até ele aparecer. O homem que me matou.

Ele não era feio, muito pelo contrário, tinha intensos olhos verdes, felinos, barba bem feita assim como seu cabelo loiro, músculos clássicos e uma pele delicadamente macia. Era como um príncipe encantado, a porra do homem que toda mulher quer ter.

Sempre tive receio por ter um estranho em minha casa, aliás por ser um homem que não fora papai. Mas mamãe falara que as coisas estavam bem, e eu sabia qur poderia confiar nela apesar de tudo. Quando vi minha mãe sorrindo pela primeira vez desde a morte de meu papai, céus, não teria coisa melhor de se ver.

Ele era engraçado e gentil, e suas ações sempre faziam a mamãe sorrir, então me faziam sorrir também. Depois de muito tempo a casa teve cor outra vez. Nós pintamos a casa juntos, os três, e foi super legal. Meu quarto antes com um marrom claro podre, agora tinha seu típico azul e rosa, minhas cores preferidas. Ele também era um artista, e desenhou uma linda árvore com um branco lindo a frente de minha cama.

Eu estava me acostumando com ele, mas não importasse o quanto nós convivemos juntos, algo me dizia que ainda havia algo de errado, havia algo de errado nele. Mas, oras, o que poderia haver de errado em um homem daquele? Tão perfeito e encantador, considerado por todos que o viam, um homem de bom coração.  rotten.......

As coisas mudaram quando mamãe precisara ficar mais tarde no hospital, turnos noturnos, mas em compensação ela ganharia mais um pouco que seu salário normal, e como ela sempre fora uma mulher que era apaixonada pelo seu trabalho, não pensou duas vezes.... Não pensou em sua filha sozinha com um estranho durante a maior parte do dia...

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Hello everyone, sejam bem vindos ao perfil mais aleatório que você vai ver no mundo do wattpad. Essa é minha primeira história. Então, primeiro, gostaria de saber de verdade, vocês curtem capítulos longos ou curtos? A escrita tá boa ou pode melhorar? Me informem! Lembrando que essa é uma história sobre abuso infantil. Não apoio e nem incentivo nenhum dos atos contidos aqui, escrevo apenas por entretenimento de vocês, que não vão lavar a louça e ficam lendo minhas bostas. love us.

#Secuide,fiqueemcasa.

P.S: NÃO ESQUEÇAM MINHA ESTRELINHA, MEUS AMADOS LEITORES.

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⏰ Última atualização: Jan 11, 2021 ⏰

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