Despedida

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— Há muito tempo atrás meus dois filhos foram assassinados em Naok e devido a isso minha esposa se suicidou. Naquela época eu estava lutando em uma guerra contra um grupo de vilas que se rebelaram contra o reino. Após voltar fiquei sabendo do ocorrido e ninguém me contava o que de fato havia acontecido, ninguém exceto um pequeno garoto que era amigo de meus filhos, ele me contou uma história Horripilante envolvendo criaturas fora de nossa realidade, e eu não acreditei em uma palavra, más acolhi aquele jovem como se fosse meu filho e o treinei por um ano. Nesse ano que se passou fiquei todos os dias tentando descobrir algo sobre a fatalidade, mas nenhum dos aldeões falavam nada a respeito, foi quando me revoltei e ataquei um grupo de moradores que se recusavam a falar comigo. Depois desse incidente fui banido de aldeia e voltei para o exército.

— Então assim que você viu Aygon, um garoto que carregava uma marca mística em sua mão, você pensou que ele poderia descobrir algo que não estava em seu alcance — disse Arthur.

— Você é um jovem bem esperto — falou Beric — Embora não tenha acreditado no que o jovem havia dito, as palavras dele foram me atormentando por todos esses anos.

— E o que você vai fazer agora, você não tem nenhum compromisso com o exército mais, vai vir com a gente para Naok?

— Eu tenho que proteger a vida da princesa, e Naok é o primeiro lugar que vão enviar soldados para tentar me encontrar, não posso coloca-la em perigo.

— Então para onde você vai leva-la, porque até onde eu sei, seus rostos são bem conhecidos.

— Após atravessar as montanhas no leste de Catagan existe uma floresta, as pessoas a chamam de floresta da morte, quase ninguém ousa entrar lá, é um bom lugar para se esconder do exército por um tempo.

— Levar alguém que você quer proteger em um lugar chamado floresta da morte não parece ser uma boa ideia — ironizou Arthur.

— As pessoas as chamam assim, porque dizem que vivem vários bruxos seguidores de Uuer, e eles matam a todos que entram na floresta, eu não sei você, mas eu não acredito em bruxos — falou Beric.

— Eu não duvido de nada cuja a resposta possa causar minha morte — falou Arthur — Bom espere aqui eu vou ver por que o sujeito está demorando — completou o jovem enquanto saia da cabana.

Ao sair Arthur se deparou com Karen e Jason conversando bem próximos, enquanto ambos estavam sentados em uma fogueira que Jason ascendeu parar esquentar a espada.

— Eu acho que essa espada já está na temperatura perfeita não concorda — disse Arthur encarando o homem.

— Acho que mais uns 5 minutos e ela estará — respondeu Jason, devolvendo o olhar intimidador.

Arthur sem responde-lo entrou de volta para a cabana.

— Acho que seu querido amigo não gosta de mim — falou Jason enquanto mexia nas brasas da fogueira com a espada.

— Não, o Arthur é a pessoa mais simpática que conheço, garanto pra você que ele só deve estar um pouco cansado — respondeu Karen.

Jason apenas deu um sorriso sarcástico e permaneceu em silencio.

Um pouco distante deles estavam Aurora e Cris caminhando até uma das arvores das proximidades.

— O que você queria conversar comigo minha querida Margarete — disse Cris se preparando para ajoelhar e beijar a mão de Aurora.

— Não faça isso — falou Aurora interceptando os movimentos do homem apenas com as palavras, fazendo com que ele se levantasse — Como você deve ter percebido meu nome não é Margarete e sim Aurora Hyess.

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⏰ Última atualização: Jan 09, 2021 ⏰

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Regressão: A quebra do espelhoOnde histórias criam vida. Descubra agora