Virando Deusa

1° Cap - Possivel Moradora De Rua

Já iria fazer 4 meses sem pagar nenhuma conta dentro de casa. Ja estava enjoando de ir na casa do meu irmão Yukki, tomar banho, lavar meu uniforme, assistir tv, comer e varias outras coisas, além da Yuno me dar medo. 

Quando cheguei em casa de manhã meu pai estava jogado no sofa com um cheiro insoportavel de bebida. Teria que me acostumar com a ideia de ir morar no parque perto de casa, ou começar a pedir abrigo pro meu irmão,mais tenho certeza que ele não negaria, mais, a  noivinha dele fazeria a cabeça dele.

Subi pro meu quarto rapidamente. Quando cheguei a porta do meu quarto estava com um cheiro de mofo, entrei dentro do meu quarto. Apenas joguei minha bolsa da escola no chão e peguei minha mala que estava de baixo da cama. Peguei varias coisas.

Fui até o quarto do meu pai, e abri o guarda-roupas e peguei o Quimono que minha mãe se casou. Era lindo Era um branco  com rosas azuis,esse quimono era da mais pura ceda. Eu pensei em vende-lo mais antes da minha mãe ir ela pedio que o dia que me casasse fosse com ele.

Coloquei o Quimono dentro da mala, minha mala era bem grande  cabia varias coisas ainda além dos meus itens pessoais(calsinhas, sutians ,roupas de escola, vestidos , sapatos), peguei a carta que minha mãe me escreveu eu sempre a deichava na escrivaninha e uma foto de quando era pequena com eu,minha mãe e meu pai. Quando quase me esqueci do dinheiro que tinha juntado durante 3 meses de trabalho duro, na lanchonete do Fell's. Levantei o colchão da cama onde eu dormia e ainda meu dinheiro estava  lá. 953 Iene's  eu sei que não duraria 2 dias.

Quando estava saindo de casa lembrei que meu pai estava ainda dormindo , então nen me preoculparia com o barulho da minha mala.

Peguei meu celular e chamei um taxi, e o motorista disse que logo chegaria em menos de 10 minutos então fui descendo a minha bolsa de escola e minha mala.

Terminei de descer as escadas rapidinho,porque a campanhia estava tocando e eu não podia gritar pra esperar.

Abri a porta o motorista do taxi pegou minha minha mala e disse que esperaria no carro. Eu não entendi muito bem.

Senti algo  me cutucar. Me virei para ver apesar que ja sabia que era meu pai

- V-você v-vaai mesmo me d-deichar Igual a ela? -Meu pai me dizia com mau alito de bebado chorando.

- Não é questão de te deixar pai, é questão que eu não quero uma vida assim pra mim.-Disse ohando pro chão, porque não gostaria que ele visse minhas lagrimas.

Me virei rapidamente e dei de costas a ele, andei até taxi sem meu pai me pertubar. E entrei dentro do taxi. O taxi começou a andar e eu olhei rapidamente pra traz e vi meu pai sentado na calçada chorando.

Minha casa, minha pequenina casa, queria passar tanto ai com meus filhos.