A filha de Klaus Mikaelson

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- acho uma ótima ideia - caminhamos por um tempo em silêncio, Klaus estava no meio e eu e Hope uma de cada lado, até que Klaus começa a falar sobre pinturas.

  - eu pintava em peles de animais principalmente cascas, paredes de cavernas.

  - morou em uma caverna ? - pergunta Hope, né fazendo também ficar curiosa.

  - eu morava em uma cabana, todos nós amontoados em dois quartos, mas era mais legal do que parece, embora o seu tio kol roncasse e deixasse todo mundo doído - diz fazendo Hope rir, estava tão entretida na história que nem percebi que também estava rindo.

- aposto que era legal, sempre ter outras crianças pra brinca.

- era legal, era muito legal, mas eu me sentia sozinho diferente dos meus irmãos, pois é por isso que eu amava a arte e fazia minhas tintas de flores e frutas, essas alaranjadas - fala apontando para as flores - são as mais vibrantes.

  - eu não conseguiria fazer tinta com frutas, eu iria querer comer - digo e vejo eles rirem.

  - eu gosto de laranja - diz Hope - ah, uma borboleta.

  - ela parece estar presa - digo a olhando, ela era linda tinha asas azuis.

  - é ela está com uma asa quebrada - eu e Hope se olhamos, aponto para a sua pulseira e ela tira, dando para nosso pai.

  - shh, não conta para nossa mãe - diz e a gente coloca as mãos em cima da borboleta sem a tocar, sinto a magia sair de mim me fazendo fechar os olhos, quando abro a borboleta começa a bater as asas e sai voando, vejo Klaus nos observar, fazendo eu e Hope se olhar e sorrir.

- isso foi incrível - ele diz, A gente se levanta e volta a andar.
- vocês são muito boas em fazer feitiços.

- aprendi alguns feitiços, mas ainda tem muitos pra aprender e são complicados. - digo.

  - tenho certeza que vai conseguir aprender, perdi muitas coisas da sua vida e espero poder tentar compensar esse tempo, Hayley me disse que você veio do futuro, o que me faz acreditar que você não tem a idade que aparenta ter.

  - com certeza não, tenho quatorze anos.

  - devo ter perdido muitas coisas, adoraria que me falasse um pouco sobre você, ou melhor que vocês me falassem - diz olhando para Hope e a vendo sorrir.

- não tenho muita coisa pra falar - digo me lembrando do meu passado conturbado, que até esse momento era o meu presente.

  - deve ter alguma coisa.

  - bem, eu tenho outra irmã a lis, ela tem cinco anos e é bem legal e divertida, embora seja mais nova, e também tem o meu padrasto o Erick - diferente do que eu imaginei ele me olhou com curiosidade. - é por causa dele que eu estou aqui, ele é gentil e carinhoso e também é o alfa da minha alcatéia ou pelo menos era - digo dando uma pausa e suspirando - ele morreu.

  - se não se sentir bem não precisa falar - ele diz sorrindo, vejo Hope olhar com curiosidade.

- minha mãe e Lis tinham saído, e eu e ele tivemos uma discussão e eu saí de casa, no mesmo dia aconteceu um incêndio em casa, a causa do incêndio foi um cachecol que estava pendurado em cima da lareira, o meu cachecol.

- não foi sua culpa, você não fez de propósito - diz ele, percebo que Hope fica quieta e observa.

- queria acreditar nisso, mas não consigo.

- você não fez de propósito, não fique se culpando por isso, tenho certeza que não é isso que ele iria querer que você fizesse. - fico em silêncio e logo Hope começa a falar.

- mamãe disse que quando eu crescer freya vai me ensinar feitiços reais.

- eu acho que você está indo muito bem sozinha - esse era o momento deles, eu não deveria estar aqui. - e tenho certeza que Luna também deve ser muito boa. - fico em silêncio para não os atrapalhar

   - eu nem sempre consigo controlar tão bem, eu fico assustada as vezes. - ele se abaixa ficando do nosso tamanho  o que me faz querer revirar os olhos, mas não faço ele nos olha e diz.

- vocês queridas são as filhas de Klaus Mikaelson, vocês serão as maiores bruxas que o mundo já viu. - resolvo falar para o clima não voltar a  ficar ruim.

  - eu gostaria de saber em que dia estamos ? - digo olhando para o céu

  - vinte e seis... - diz Hope - vinte e seis de agosto. - diz me fazendo sorrir.

  - então ele ainda não morreu.

  - sua mãe me disse que você fez um feitiço para trazer ele do mundo dos mortos, então no seu tempo ele já voltou a vida, e se você impedir agora a morte dele vai mudar todo o futuro.

  - entendo, então não posso intervir na morte dele, mas se eu voltei no tempo quer dizer que eu vou ter que o matar de novo?

  - darei um jeito nisso...

continua...