CAPÍTULO CINQUENTA E TRÊS

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Fui sacudida bruscamente e ao abrir os olhos assustada, me deparei com Seulgi sorrindo de olhinhos fechados

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Fui sacudida bruscamente e ao abrir os olhos assustada, me deparei com Seulgi sorrindo de olhinhos fechados.

— O que aconteceu? — sussurrei nervosa — Quem morreu?

Seulgi soltou uma risada. — Ninguém morreu boba, levanta logo! — me puxou.

— Seulgi, que horas são? — eu perguntei sonolenta — Eu quero dormir!

Minha colega de quarto me puxou novamente. — Vamos Lalisa, as meninas compraram bebidas. — disse.

— O quê?

— Levanta! — continuou me puxando.

— Ok, já estou indo! — resmunguei.

Me levantei com dificuldade, olhando a hora na cômoda. Era quase três da manhã. Reprimi um gemido doloroso por estar sendo acordada por absolutamente nada.

Vesti um moletom por cima do pijama e segui Seulgi. Os corredores do colégio estavam completamente vazios e silenciosos como de costume, mas não vou mentir que eu sempre tinha receio de passar esse horário por eles.

É assustador.

— Onde estamos indo?

— Para a parte de trás do colégio.

— Mas porquê? — continuei sussurrando.

— As meninas conseguiram bebidas pra gente. — disse animada — Você precisa relaxar um pouco da tensão da semana.

Eu não disse nada, ela estava certo. A semana havia sido intensa e pesada, parece que de repente todo o peso do mundo resolveu se instalar nas minhas costas.

Sorri ao lembrar das minhas épocas com Bambam, às vezes matávamos aula para ir beber na praia. Nossos momentos eram preciosos demais, sinto tanta falta disso.

Quando passamos por todos os corredores assustadores possíveis, saímos da parte interna do colégio e chegamos à externa, a brisa fria me atingiu. Lembrei dos momentos com Jennie, dos nossos beijos e carícias.

Lembrei também do sorriso que ela sempre me direcionava, era tão encantador. Dor atingiu meu coração por essas lembranças doces, estávamos sendo injustiçadas e ela nem sequer sabia do que realmente acontecia.

Tudo que ela sabia, era que eu sou um monstro e quebrei seu coração.

Finalmente, caralho! — Momo levantou o braço, com um copo de plástico em sua mão.

Quando cheguei perto, ela me abraçou de lado, beijando minha bochecha. Ela balbuciou algo e seu hálito estava extremamente lotado de álcool.

— Está bêbada?

Ela sorriu. — Eu? — me apertou contra ela — Que nada! Estou super bem!

— Momo, por favor, sem barulho. — Irene disse com sua calma excelente. Ela se aproximou de mim, me abraçando — Como você está?

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