Anna narrando:
Aquela mulher e ele, eles tinham algo ou apenas transavam? Era a pergunta que o meu cérebro fazia, eu não acreditava que ele o fazia no local de trabalho. E mesmo que fosse verdade precisava ser abafado ainda tínhamos um contrato a cumprir.
Beatriz: sim querida eu e ele transamos - eu fiz cara de nojo - bem aqui - ela olhou para a secretária e eu me afastei
Anna: eu preciso ir embora - peguei na minha mala e estava pronta para sair
Brian: Anna, eu posso explicar - ele ainda estava calmo, mas eu tinha de ser uma boa noiva traída
Anna: eu preciso de tempo - e sai porta fora, não me interessava se era verdade ou não, eu só não queria perder o meu dinheiro e muito menos a minha parte da empresa. Entrei no elevador e ele ia fechar quando algo o para. Era Brian. Ele entrou, a cabra vinha atrás dele, mas o elevador foi mais rápido e fechou
Brian: eu ia te dizer - ele me olhava
Anna: não tinhas de dizer nada - ele carregou num botão e o elevador parou - o que fizeste?
Brian: fiz com que tivéssemos privacidade para falar - ele se aproximou de mim - eu e a Beatriz transamos
Anna: eu não quero saber - o corpo dele estava perto do meu, era impressão minha ou o elevador estava quente
Brian: nós transamos muito - ele me olhava no fundo dos olhos - mas eu quero mudar isso - eu desviei o olhar - só tens de me dizer se queres - eu não o entendi
Anna: se quero o que? - ele olhou para os meus lábios, e eu dei uma mordida de leve, ele era sexy, mesmo num terno preto
Brian: se queres fazer com que este casamento não seja falso, ainda temos um mês - eu queria, claro que queria
Anna: Eu quero - ele se aproximou, os nossos rostos estavam perto um do outro- mas como iremos fazer?
Brian: acho que devíamos passar mais tempo juntos - eu acenti - e que tal um jantar hoje?
Anna: parece me bem - ele sorriu de lado e afastou se de mim, parecia que eu tinha recuperado o ar - vais me buscar?
Brian: sim às 9 - ele pôs o elevador a funcionar - não te atrases - o elevador abriu e ele saiu, eu fechei o elevador, e desci para a receção. Teria de pedir um uber.
Pedi o uber e logo cheguei em casa, dei uma gorjeta e saí. Marina estava jogada no sofá, não sei nem como ela tá em casa, supostamente devia estar na faculdade
Anna: que fazes aqui a esta hora? - ela se assustou - desculpa - eu ri fraco, ela parecia em baixo
Marina: pensei que fosses chegar mais tarde - ela me olhou, o olhar dela era triste
Anna: não tinha hora para voltar - pousei as minhas coisas numa poltrona e fui me sentar perto dela - porque não foste à faculdade?
Marina: Não tinha muita vontade
Anna: humm - não me convenceu - tens a certeza que é só isso? - ela baixou a cabeça
Marina: não, há algo mais
Anna: sabes que, apesar de não sermos as melhores amigas podes sempre falar comigo sobre qualquer coisa
Marina: até mesmo sobre estar apaixonada? - os meus olhos brilharam ela era como a minha irmã mais nova e estava apaixonada e sim, talvez nisso eu não seja muito boa
Anna: tu sabes eu acho que nunca me apaixonei, mas acho que te posso dar uns concelhos sim
Marina: como eu faço para lhe mostrar que gosto dele?
Anna: já o convidaste para sair? - ela negou - então podes começar por aí
Marina: e depois disso?
Anna: depois vês se ele vale a pena, e vais te aproximando dele ate ele também sentir algo por ti - ela acentiu
Marina: obrigada, afinal és boa pessoa - eu sorri, levantei do sofá, dei lhe um beijo na testa e subi para o meu quarto.
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Contrato Para A Vida Toda
RomantikAnna Prince é filha de um dos empresários mais ricos de New York, tem 20 anos, acabou o secundário e fez um curso de gestão, com a intenção de ajudar seu pai nas empresas. Mas seu pai nunca quis a ajuda dela e desde que casou de novo, só a mantém af...