O dia apos o dia em que Aizawa adota Shinsou.
Credito ao mangaka e a pessoa que fez essa capa.
Boku no hero nao e meu.
Spin-off de ''Querido amor, eu te amo''.
Shinsou estava no carro de seu professor, Aizawa estava o levando para casa, o dia havia sido muito cansativo para ambos, principalmente a parte da papelada, por isso que muitos pais desistiam de adotar seus filhos.
-Ei garoto, voce pode dormir se quiser.
Seu mentor estava pedindo que ele dormisse, do contrario Shinsou ficaria acordado por sei la quanto tempo.
-Voce pode dormir se quiser, isso nao e uma ordem.
Aizawa estava ciente de que seu aluno, agora filho, sofria abuso dentro do seu lar antigo, era incontaveis vezes que o menino desistia de seu treinamento por sentir dores, ou as vezes simplesmente desmaiava na escola acordando dias depois. Nao so isso, por ser intitulado como vilao por sua quirck de lavagem cerebral, Shinsou tambem era usado, principalmente quando crianca para roubos ou sequestros, nao ganhava nada e por ser ainda uma crianca era deixado na cena do crime.
Aizawa-sensei, como ele gostava de chamar mesmo sem ser seu aluno apenas seu pupilo, era seu heroi favorito, o aspirante a heroi passava gel no cabelo quando crianca e por esse motivo seu cabelo se tornara rebelde. Olheiras eram o simbolo do heroi profissional, com sua aparecia desgastada e com roupas que podiam facilmente confundir-lo com um morador de rua, passava medo em seus inimigos, suas feicoes bastante serias era o que mais agradava o jovem estudante.
-Voce sabe, voce tem apenas 16 anos, nao deveria ter tantas olheiras assim, logo mais vai estar quase totalmente parecido comigo. -Puxou algo no banco de passageiro e entregou ao menino. -Nao se preocupe, sao remedios para insonia, eles vao te ajudar a dormir.
-Obrigado. -Shinsou pegou o remedio e bebeu.
Aizawa sabia, Shinsou queria dormir mais nao conseguia, seus antigos pais o obrigavam a ficar acordado a semana inteira, para ajudar a tirar o sono do menino eles colocavam uma focinheira nele, que tambem funcionava para o impedir de falar, nao qualquer focinheira, mas uma de tortura, que ao bater em contato com a pele a rasgava na hora, Shinsou ficava acordado para trabalhar nos deveres de casa ou ajudar em algum ato fraudulento que seus pais o obrigavam a fazer.
-Durma, eu vou estar aqui quando acordar.
Shinsou dormiu, tinha pesadelos com suas exs familias, elas o estavam castigando por tentar falar com elas, ja que, a quirck de Shinsou apagava a memoria de quem respondia a uma de suas perguntas.
'' -Seu maldito, como ousa usar sua peculiaridade em seu proprio pai?!''.
''-Miseravel desgracado!''.
''-Seu monstro!''.
''-Inutil!''.
Bem rapido Shinsou acordou, estava deitado em uma cama com detalhes de gatos, ao seu lado tinha um armario com miniaturas de carrinhos e alguns livros, nesse mesmo quarto tinha alguns gatos esparramados pelo chao.
-Voce acordou, isso e otimo. -Aizawa estava em uma cadeira em um canto oposto a sua cama. -Vamos, tenho algo para voce la embaixo.
Shinsou desceu com seu pai.
A casa nao era tao grande mais era o suficiente para acomodar duas pessoas, no terreo do primeiro andar tinha uma caixa, nao era uma caixa comum, ela tinha detalhes inilegiveis, o papel de embrulho estava mal feito, mas era o suficiente para fazer um pequeno sorriso em Shinsou.
Aizawa viu e ficou feliz por seu pequeno trabalho mal feito, quer dizer, sua pouca coisa quase nada que havia mudado a vida do seu filho.
-Voce pode abrir.
Shinsou abriu, seu pequeno sorriso havia se tornado uma carranca confusa, nao sabia o que era aquilo e vasculhou a caixa.
Aizawa viu seu sorriso retornar de novo, Aizawa havia dado uma copia do seu lenco de captura a Shinsou, o seu fa e tambem seu filho.
-OBRIGADO, OBRIGADO, OBRIGADO!. -Shinsou gritava na sala com os olhos cheios de lagrimas, era o lenco de seu mestre ali na sua frente, o sonho de todo fa do Eraserhead.
-Tem um bolo ali ao lado, porque voce nao peg-
Foi interrompido por um abraco, Shinsou o agarrava com forca, suas fungadas eram altas, estava colocando ranho na roupa de heroi, mas Aizawa nao ligava, era seu filho ali e isso era o mais importante.
-Esse concerteza e o dia mais feliz da minha vida!.
-Concordo plenamente.
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