Capítulo 36

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Depois de bater perna com Lina, e comer horrores na rua, porque grávida tem fome toda hora, fomos ao salão de beleza aproveitei para dar uma repicada no cabelo e fiz as unhas e uma massagem, me sentindo renovada voltamos para casa perto da hora do jantar.
Assim que abro a porta escuto música baixinho e a risada de Mike e Ruggero, troco um olhar com Lina que sorrir.
- Aí até que enfim chegaram. Fala Mike e pega as sacolas das nossas mãos.
- Vem vamos jantar estão nos esperando.
- Quem está nos esperando? Pergunto e ele não responde só me arrasta para a mesa, encontrando Valentina e Simon.
- Oi estranhos. Digo e Valu revira os olhos.
- Bem estamos todos aqui, calma falta o seu João. Fala Mike.
- Estou aqui menino.
- Meu menino a gente não é acostumado a isso.
- Hoje são meus convidados, porque além de me conhecerem muito bem, são como da família e esse é um momento especial e quero dividir com vocês.
- Tá certo menino Ruggero eu fico muito feliz de tá aqui. Fala seu João. E sorrio.
- Hum o que estamos comemorando de especial, pelo amor de Deus não me diga que é seu aniversário? Ela me olha desesperada.
- Não. Acabo rindo e Mike me acompanha.
- Ele também é de setembro Kah. Ela leva  a mão ao peito.
- Ufa pensei que iria pagar mico, meu namorado fazendo aniversário e eu nem sabia, nem um presente comprei.
- que grande matéria isso não daria heim. Valentina debocha. E Karol da língua pra ela.
- Minha noiva terá tempo até o meu aniversário para pensar em muitos presentes.
Karol engasga com a água e me encara assustada.
- N-noiva? Gagueja.
- Por acaso Candelária está por aqui? Acabo rindo ela disse que era minha noiva para manter Candelária longe de mim aquela noite no bar.
Então me levanto e vou até ela, que se vira na cadeira, me ajoelho.
- O que você está fazendo?
Pego a caixinha no bolso e Karol leva as mãos a boca.
- Eu sou muito ansioso tudo pra mim tem que ser pra ontem e com você não é diferente e antes que você resolva sair por aí e mudar lá para o outro lado do mundo eu quero te amarrar, te colar em  mim para que você nunca mais possa sair. Ela sorrir e uma lágrima escapa de seus olhos.
- Então meu terremoto particular, me dar a honra de ter minha diabinha infernizando a minha vida para sempre.
- Pra sempre é tempo demais. Ela resmunga.
- Para mim é o bastante.
- Você tem certeza disso, eu sou chata pra caralho, ciumenta e possessiva.
- Ohhh eu que o diga, enfia logo e amarra essa mulher. Fala Valentina.
- Você percebeu que falou sacanagem não é?
- E o que vocês vão fazer depois que terminar isso aqui.
- Crianças meus ouvidos velhos tenham piedade deles. Diz Verinha e começa a rir.
- Amor meu joelho está doendo, eu tentei ser romântico mais será que pode se apressar. Ela rir.
-  Sim. Grita e salta da cadeira pulando em cima de mim, que não esperava ou seja estamos os dois no chão, ela me olha com seus olhões verdes o que me diz que ela lembrou do nosso episódio assim só que com menos roupa.
- Ei casal a grávida aqui está com fome, não matem o afilhado de vocês por favor. Começamos a rir e nos levantamos, ponho o anel no dedo de Karol e beijo seus lábios.
- Te amo. Sussurro.
- Eu também te amo, meu menino mal.
E assim meu nervoso e o medo dela me dizer não foi embora, olha só no que ela me transformou, um boiolinha, e não tem o que eu não faça por essa diaba.
Quando terminamos o nosso jantar, fomos para nossa segunda comemoração a minha preferida, que se resume eu e Karol em uma cama ou qualquer parte do nosso quarto nus colados um no outro não tem coisa melhor na vida, eu amo minha diaba.
Depois de exaustos acaricio seus cabelos e ela alisa meu peito, e estou sorrindo como um bobo.
- Precisamos marcar a data do casamento. Digo e ela levanta a cabeça e me encara.
- Você quer mesmo casar comigo heim.
- O mais rápido possível, por mim me casaria amanhã.
- Ok, bonitão que tal em seis meses.
- Muito tempo.
- Não Rugge, eu preciso de três meses para o projeto da agência e nunca organizei um casamento vai, nada mais justo seis meses por favor.
- Cinco e batemos o martelo.
- Ohhh virou juiz agora. Ela debocha e levanto uma sobrancelha.
- Ok vai cinco. Ela resmunga fazendo bico e eu a puxo dando uma mordida nele fazendo ela rir.

Na manhã seguinte estávamos tomando café, quando João entra em casa com Yago todo sorridente.
- Oi papai. Ele corre e senta no meu colo e eu a cada dia tenho mais certeza que ele é do Jorge a semelhança não esconde.
- Oi filhão, chegou bem na hora olha o que a Verinha fez bolo de chocolate. Ele sorrir depois faz uma carinha triste.
- O que foi campeão?
- A mamãe disse que não posso comer chocolate, deixa a gente gordo e feio.
- Sua mãe o que? Respiro fundo.
- Olha filho você não vai ficar gordo nem feio, olha para o papai eu sou gordo? Ele faz que não. - Sou feio?
- Não papai você é lindão. Acabo sorrindo.
- Ihh tem alguém enchendo seu ego. Karol fala sentando a mesa com eu bolo de cenoura com chocolate. Yago arregala os olhos e põe a mão na boca envergonhado.
- O que aconteceu? Pergunto.
- Ela é muito linda. Ele responde sussurrando como se estivesse me contando um segredo.
- Ih rapaz qual foi, tira o olho cara. Ele fica me encarando sem entender.
- Ruggero.... Karol me repreende e começa a rir.
- Yago vem aqui com a tia Karol.
Ele olha para a mão de Karol e depois para mim.
- Vai lá amigão ela é linda mesmo e gostosa também. Karol me lança um olhar assassino e Yago pula no colo dela.
- Você também come chocolate tia Karol
- Você quer um pouco, esse é meu bolo favorito. Karol responde com ele no colo.
- Eu posso mesmo? Karol sorrir e lhe dar um pedaço de bolo.
- É muito gostoso. Ele fala fazendo a gente rir.
- Você gosta de piscina Yago.
- simmm. Ele responde contente.
- Então depois nós vamos tomar um belo banho de piscina.
- Ebaaaa.
- Já vi que perdi a mulher.
- Não seja um bebê chorão.
- Yago papai quer te contar uma coisa. Ele me encara com os olhinhos atentos.
- Lembra quando me perguntou se eu tinha namorada? Ele faz que sim.
- A tia Karol é minha namorada. Ele arregala os olhos.
- E o papai e a tia Karol em alguns meses vamos nos casar
- Vocês vão casar papai?
- Sim nós vamos.
- E a mamãe?
- Sua mãe e eu não temos nada filho, a única coisa que me liga a ela é você, um dia ela também vai arrumar alguém e vai casar de novo.
- Sério? Então ela não vai ficar triste?
- Não, porque ela ficaria. Ele se encolhe um pouco.
- Porque eu nasci e tudo ficou ruim.
Karol larga imediatamente o que estava comendo e vira Yago para ela.
- Quem te falou isso bebê. Ele abaixa a cabeça.
- Desculpa tia Karol, eu falei muito, eu não quelia ver a mamãe triste.
- Meu amor olha pra mim. Ele me encara.
- Você foi a alegria do papai ao nascer ok nunca mais repita isso.
- E a tia Karol também está aqui muito feliz em te conhecer.
- Papai se você vai casar com a tia Karol, ela vai ser a minha mamãe? Karol engasga com o suco.
- Não meu anjo, sua mamãe sempre será a Candelária, eu nunca vou substituí-la ok, mais sempre vou esta com você. Karol responde e acabo sorrindo pois sei o quanto isso é doloroso para ela.

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