9 - Os Jovens Se Preparam Para a Festa

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     Na casa de César.

     ─ Foi assim que tudo aconteceu. ─ ele termina de contar os fatos daquela noite.

     ─ Então aquela mancha vermelha, era mesmo sangue. ─ Samantha lembrando do sangue que viu na roupa dele, na noite passada.

     ─ É verdade gente, fui eu quem avisei a polícia sobre a garota que morreu no beco dos barbeiros. ─ Juninho.

     ─ Ele vai voltar com certeza. Ele vai voltar para se vingar. ─ Felipe apontando para César.

     ─ Quem será ele? ─ Cláudio olha para os rostos de seus amigos, tentando buscar as respostas.

     ─ Pode ser qualquer um daqueles que estavam no encontro dos magos! ─ César imagina-se entrando na tenda e um a um, visualiza seus suspeitos; Eldrich, Haldrím, Fenry, Vlad, Lanoy, Rakhan, Wadramór, Grafh, Saulo, Escart, Gaudor e Dimitri Dormen.

     ─ Eu concordo com você, menos sobre Saulo e Dimitri. No começo tudo bem, nós até pensávamos que fosse ele, mas... ─ Juninho.

     ─ Eu entendo a sua opinião, mas enquanto não descobrirmos quem é o assassino, não podemos descartar ninguém. Além disso, tem uma coisa que me intriga muito ainda. A voz. ─ ele lembra daquele beco escuro, quando o Mestre das Sombras se apresentou. ─ Lembra da voz dele? ─ olhando para Juninho. ─ É muito semelhante com a voz de Dimitri!

     ─ É, realmente isso é muito estranho! ─ Juninho.

     ─ E se não for o Dimitri? ─ Felipe.

     ─ Com certeza o inimigo estará na festa desta noite. ─ Samantha concentrada em seus pensamentos, dá um soco de punho fechado na sua mão esquerda.

     ─ Eu aposto que sim! ─ César levanta seu punho fechado.

     ─ Se for verdade, devemos ficar na cola do Dimitri, pois o tal inimigo já deve saber que o poderoso medalhão está com seu também poderoso dono. ─ Cláudio.

     ─ Como poderemos ajudar? Pelo que disseram, o inimigo é muito poderoso também. ─ Samantha.

     ─ Com isto. ─ César pega um pano atrás do sofá, o desenrola, pega a espada e a manuseia com grande leveza.

     ─ Nossa! Você ainda está com ela?! ─ Felipe com os olhos arregalados, ao vê-lo brincar com a espada.

     ─ Sim meus amigos e ela nos protegerá de todo o mal. ─ ele entorna um líquido de um frasco, banhando toda a lâmina dela dos dois lados. ─ Esta água foi benzida durante sete missas. É uma água pura e santificada, com ela eu aumento o poder sagrado dessa espada! ─ César a levanta, e ela brilha mais forte agora.

     ─ Onde arrumou esta água benta? ─ Cláudio pegando o frasco vazio e o inspecionando.

     ─ Peguei da minha mãe.

     ─ Sua mãe é católica, não é? ─ Felipe.

     ─ Sim, ela sempre vai à igreja aos domingos e quando pode traz água benta. Ela diz que protege a casa do mal.

     ─ Por falar nisso, onde está a sua mãe? ─ Joshua.

     ─ Foi à casa do meu tio Pedro. ─ César.

     ─ César já vai dar 20 horas, eu vou tomar meu banho e me arrumar para a festa. ─ o irmão dele aparece na sala.

     ─ Resolveu ir Vander? ─ César.

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