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Notas do autor:
Esta é uma tradução de uma das melhores fanfics que já tive o prazer de ler, e eu agradeço imensamente a oportunidade e a honra de ter sido concedida com a permissão para trazer este tesouro para os leitores brasileiros.

Obrigada SaijanBulma pela honra e por sua fanfic incrível.

A fic original pode ser encontrada em Archive of our Own com o nome de CHOICES por SaijanBulma (ou clicando no botão "link externo" abaixo da caixa de comentarios deste capítulo). Por favor, se vocês gostarem, deixem um comentário lá para ela receber o carinho dos fãs brasileiros. :)

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Ele brilhou em azul na tela, redondo e coberto por água, se contrastando com a escuridão do espaço. O planeta não era nada extravagante por si só, não havia nenhum dado excepcional sendo

reportado pelo computador da nave, mas possuía um ecossistema próspero e uma vasta área de terra não utilizada que não passou desapercebida pelo observador. Enquanto ele ficava cada vez maior na tela, as massas de terra ficavam mais nítidas e o mosaico de imagens em colunas dos dois lados da tela principal mostravam a terra em grande escala, revelando os assentamentos da população nativa. Havia grandes trechos de paisagem vazia pontilhadas por pequenas vilas que conectadas através uma rede de estradas de terra e pavimento com o que pareciam cidades altas, redondas e provavelmente ignorantes ao vasto espaço em volta deles. As estradas entre elas eram transitadas por veículos primitivos que se arrastavam sobre rodas, liberando traços de combustível fóssil sujo enquanto veículos voadores volumosos e ineficientes atravessavam a paisagem. Nenhuma leitura de poder significante, nenhum exército ou infraestrutura impressionante, apenas acres mais acres de terra fértil, alimentadas por um saldável sol de meia idade e nativos já perfeitamente posicionados para cultiva-las, sob a supervisão correta, é claro.

"Concluindo, minhas considerações finais indicariam que a designação F-735 tem maior utilidade para o Império como planeta de exploração do que com sua venda. Sua posição na borda de nossas fronteiras e mão de obra já existente o torna muito valioso para ser entregue levianamente para um comprador, relatórios indicaram uma grande quantidade de recurso mineral subterrâneo. Recomendo integração ao invés da exterminação previamente programada para ela e solicito permissão para proceder com esta nova opção como a missão requer." Príncipe Vegeta indicou que já havia terminado de gravar sua mensagem para o cadete que estava aguardando e que obedientemente a transmitiu para a Sede Principal.

E agora a espera enquanto os subordinados do Imperador perdiam tempo com os comunicadores e tentavam jogar para oficiais de menor ranque até que finalmente, eles relutantemente levavam o áudio para o próprio Lorde Freeza, que iria revirar seus olhos vermelhos, servir outro copo de seu vinho fedorento, talvez dar uma volta pelos corredores e apenas depois, finalmente, mandar alguma resposta vaga através de um lacaio pomposo, expressando seu desagrado por ter sido incomodado por uma solicitação tão servil, uma resposta com qualquer instrução que ele achasse correta. Mas é claro que a mensagem teria que chegar lá primeiro.

O príncipe, as vezes referido como capitão-príncipe Vegeta por seus tripulantes mais ousados, recostou-se em seu assento e reprimiu um suspiro. Ele havia se tornado muito bom em reprimir suspiros. E em esperar.

Ele poderia sentar naquela cadeira na mesma posição, encarando atentamente as telas por quanto tempo fosse necessário, com uma mão pairando calmamente sobre o seu painel de controle. Isso, no entanto, poderia levar até um ciclo. Mensagens gravadas, ao invés de comunicação direta, geralmente não eram tradadas com a devida necessidade, mas ele sabia que era melhor não tentar uma comunicação direta sem um motivo específico. Ele passou o comando para um subordinado competente com sua rispidez usual e deixou a sala de comando. Ele retornou aos seus aposentos, ignorando todos os tripulantes que perceberam sua presença e se curvaram ao vê-lo passar.