Children

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Chegamos tarde da noite. Jantamos em um restaurante e depois passeamos pela cidade.

— Vamos usar a banheira por favor. - Felix pede. — Já estamos a três semanas aqui.

— Tudo bem, podemos usar.

Ele comemora.
Tiro minhas roupa e dentro na água morna.

Logo Felix também entra.
Segura meu pulso e põe em cima do seu peito.

Olho pra ele e sinto vontade de beija-ló então assim o faço.

Sento em cima de si e seguro seu rosto com as duas mãos.
Felix põe suas mãos na minha cintura.
Aprofundo o beijo invadindo sua boca com a minha língua.

Começo a rebolar lentamente em cima do seu membro.
Felix aperta minha cintura ao sentir.

Desço os beijos para o seu pescoço, chupo, mordo e serpenteio a língua no local. Fazendo-o soltar arfares baixos.

Suas mãos sobem até meus seios e envolve com suas mãos amassando-os.

Agora Felix quem fazia uma trilha de selares pelo meu pescoço até meus seios.

Pendo a minha cabeça pra trás abrindo a boca quando sinto seus lábios tocarem. Em seguida chupando e mordendo levemente.
Agarro seus ombros e seguro firmemente quando ele chupa mais forte.

Solto gemido alto.

Já me sinto molhada e não é apenas pela água.
Seu membro já está ficando incômodo entre minhas pernas.

Sem aguentar mais, o coloco na minha entrada e gemendo ao senti-lo. Ambos gemendo.

Começo lentamente, mas com o passar do tempo, aumento meus movimentos. Nosso beijo se torna desesperado e somos uma bagunça de gemidos, apertos, mãos inquietas por todo o meu corpo.

Depois de mais algumas reboladas, nós dois gozamos juntos.
Caio sobre ele, totalmente cansada.

(...)

Nos despedimos do Brasil e agora estamos de volta em Nova York.

Felix tem que resolver algumas coisas sobre a sua companhia de carros.

E eu ainda tenho mais uma semana de férias para aproveitar.

Pego meu notebook e ligo.

Pesquiso sobre adoção e coisas relacionadas a isso.
Também procuro casas de adoção em Nova York.

Passo horas lendo sobre.
Só paro quando ouço a porta de entrada fazer barulho. Anunciando a chegada de Felix.

Fecho o aparelho e guardo.

Vou recebê-lo.

— Como você está? - Pergunta assim que me vê.

— Estou bem. Como foi a reunião? - Noto que ele trouxe algo em mãos, uma sacola.

— Foi boa. - Desabotoa os botões da sua camiseta enquanto fala. — Vamos começar a trabalhar em um carro de fórmula um. Quem sabe um dia eu posso te patrocinar.

— Quem sabe. - Brinco. — O que trouxe? - Me aproximo dele.

— Comida japonesa. - Coloca em cima do balcão.
Sela meus lábios rapidamente.

Abre a sacola e retira os sushis que estavam dentro de uma outra embalagem.

— Sabe... - Paro de falar pra mastigar. — Estava pesquisando sobre adoção hoje.

— Hum. - Olha pra mim curioso.

— Tem uma casa de adoção nesse bairro. Poderíamos ir lá amanhã. O que acha?

— Acho ótimo. Vamos de manhã.

— Okay. - Encerramos a conversa. Comendo em silêncio.

(...)

Acordamos cedo, ambos ansiosos para o dia de hoje.

Paro o carro na frente do lugar.

Somos cumprimentados por uma feira.
No caminho até onde as crianças estavam, ela nos explicava como funciona a adoção. É algo bem complexo,

Eu estava com características na minha mente, sobre como eu queria a criança. Asiática e essas coisas.

Mas meus olhos batem em uma linda menininha de pele morena com o cabelo cacheado.
Parece um anjinho.

— Quem é aquela? - Aponto para a pequena.

— Ah! Aquela é Ruby, nossa pérola. Uma graça de criança.

— E qual a história dela?

— Tão pequena, mas já passou por tantas coisas. A mãe pelo o que se sabe era usuária de drogas, espancava o. pai da criança. Ele ainda tentou fugir, mas ela era o demônio em pessoa, tentou diversas vezes matar a criança afogada. Um dia o pai dela bateu em nossa porta e nos entregou ela com apenas sete meses. Disse que precisava fugir da mãe dela, pois se a bebê continuasse com ele, iria morrer junto. Ele vinha ver Ruby até completar um ano de idade, nos contou a história toda. Depois sumiu e nunca mais voltou. Provavelmente está morto. Pobre alma. - Beija seu crucifixo.

Meus olhos estavam marejados. Imaginar que ela tão pequena passou por tudo isso, quebra meu coração.

— Qual a idade dela agora? - Felix pergunta.

— Dois anos.

— Podemos chegar mais perto?

— Claro. Venham.

Ao chegar perto dela. A pequena olha pra nós dois e faz um biquinho fofo e uma cara de brava.

— Não quelo falar. - Diz fofa.

— Ruby! Tenha modos.

— Desculpa... - Desvia o olhar. — Nome?

— Meu nome? - Ela concorda. — Yerin e esse é o Felix.

— O nome dele é mais fácil. - Rimos do seu comentário.

Passamos a amanhã toda com ela. Na hora de ir embora, ela chorou pedindo para ficarmos.

A feira disse para nós dois irmos todos os dias lá.

Depois fomos resolver alguns papéis de adoção.
Vamos enfrentar muita coisa até podermos tê-la.

Menina Misteriosa {Felix}Onde histórias criam vida. Descubra agora