09 "Batom Vermelho"

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Chego em casa depois de ter passado a noite com amigos bebendo

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Chego em casa depois de ter passado a noite com amigos bebendo. Precisava me distrair um pouco, além do mais, não posso ficar só em casa, ou vão querer saber o que tanto eu tenho aqui. Ninguém imagina que essa garota está viva, e ainda por cima, comigo.

Já são por volta das três horas quando volto para casa. Stella deve está dormindo, obviamente.

Confesso que estou um pouco alterado da bebida, e ao entrar, acabo tropeçando e quase caindo.

- Oliver! - Stella surge, vindo até mim correndo. - Se machucou?

- Não, eu to bem, só.. Me desequilibrei.

Ela me ajuda a levantar e só agora posso vê-la melhor.

- O que é isso na sua boca?

Ela apenas abaixa a cabeça que logo eu ergo novamente, fazendo-a olhar para mim.

- Olhe para mim.

- Eu.. Pensei que fosse gostar...

- Onde conseguiu esse batom?

- Eu achei... Queria ficar bonita, e fazer uma surpresa...

- Stella... - Passo o polegar sobre seus lábios, tirando parte do batom. - Você não precisa disso para ficar bonita.

- Você não gostou...?

- Não é isso, só que, não precisa desse batom vermelho para chamar minha atenção.

- Você mente. Você gosta disso, só não em mim... - Ela se afasta de mim e passa a palma da mão sobre a boca, limpando o batom que passou.

- Não estou mentindo.

- Está! - Fala mais alto, me irritando.

- Não grita! Ou não irá gostar do que eu irei fazer. - Deixo a raiva falar mais alto.

Em resposta, Stella vira as costas para mim e sai para o seu quarto.

Vou atrás dela, e antes que ela fechasse a porta, eu empurro a mesma. Stella anda para trás conforme eu caminho em sua direção.

- Eu odeio quando gritam comigo! Não devia ter feito isso. - Falo entre dentes.

Afinal, não devia ter bebido tanto, pois agora, há um lado meu que eu não me orgulho que está prestes a se soltar.

- Eu sinto muito, não me machuque... - Seus olhos brilhavam medo, e com uma única frase ela faz com que eu me reprima no mesmo instante.

Respiro fundo.

- Vá dormir. - Digo por fim.

Ela se ajeita na cama sem me olhar, se deita de lado, de costas para mim e se sobre.

Não falo nada, apenas saio do quarto indo para o meu.

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