Toni tinha mandado chamar Hope, contou a bruxa tudo que fez em busca de respostas com Cheryl. Hope a repreendeu, mas concentrou-se em acordar a garota. A bruxa usou um pouco de magia para fazer a loba despertar Cheryl.
- Tem magia emanando dela. - Comentou para Toni. - Preciso saber o que é isso.
Antes que Toni pudesse responder, Cheryl abre os olhos preguiçosamente e os arregala de maneira espantosa.
- O que você fez, Antoinette? - Berrou querendo avançar em cima dela, mas Hope a bloqueou. - Essa miserável! Eu vou matar você, está me ouvindo?
- Acalme-se, Cheryl. Não é bom passar por tantos estresses. - A voz de Hope abranda um pouco a revolta da garota.
- Diga isso pra essa idiota, seja lá o que ela fez. Só sei que tudo de nojento e ruim que ela fez eu sei agora. - Cruzou os braços um pouco entristecida.
- Eu também sei o que você fez, Cheryl. - Rebate no mesmo tom. - Hope, você poderia nos dar licença?
A bruxa assente lançando um olhar intimidador pra Toni e sai. Toni tenta se aproximar, mas uma almofada lhe é jogada. Cheryl estava possessa, ela foi muito imprudente.
- Você queria matar meu bebê? É isso? - Tentou sair da cama, mas uma dor lhe atingiu. - Você não mediu as consequências? Eu senti meu crânio quase estourar de tantas memórias suas, sua idiota!
- Isso é o de menos, Cher. - Toni pega a almofada do chão e caminha em direção a cama onde Cheryl está. - O que você conversou com o Austin? O que ele queria com a Betty? Os dois têm um caso, é isso? Responde logo, Cheryl.
Cheryl engoliu seco temendo dizer o que não podia. Entendeu que do jeito que as lembranças vieram sem som pra ela, o mesmo deve ter acontecido pra Toni. Ajeita-se na cama, e derrotada decidi contar tudo.
- Nada do que eu disser aqui você pode compartilhar. - Sussurrou. - A Betty estava em uma espécie de hipnose feita pelo Austin. Ele colocava na cabeça dela que eu era inimiga, que você era o amor da vida dela e que o Hal era seu único e verdadeiro amigo. Eu segui a Betty e descobri tudo isso. Ela é muito inocente nisso tudo, muito.
- Então o bebê que ela carrega...
- É seu sim. - Afirma um pouco triste. - O Hal se aproveitou disso e usou a Betty como peça do seu jogo sujo. E pra que ela não seja uma peça descartável eu terei que encontrá-lo.
- VOCÊ O QUÊ? - Toni berra deixando a cor vermelha dos seus olhos nítidas. _Você é louca, Cheryl?
- Não é só a vida da Betty que está em jogo, são várias vidas, Toni. Ele está com o Louis e com o Bobby. , Sentiu as lágrimas brotarem. - Eu preciso encontrar com os dois, e salvá-los também. É uma dívida, T-T.
Toni derruba tudo que estava em cima de uma mesa totalmente possessa. Seus olhos não voltavam ao normal, ela não sabia o quão flamejantes eles estavam. Cheryl estava encolhida, sentindo uma coisa estranha dentro de si. Seria medo? Talvez.
- Não fique com medo de mim, Cheryl. - A voz de Toni estava modificada, extremamente grossa. - Não é você que precisa temer a minha fúria.
Mesmo com dor, Cheryl levantou e chegou até perto de Toni. A mesma virou-se e segurou-a bruscamente pelos braços. Os dentes de Toni estavam pontiagudos, Cheryl não estava entendendo nada.
- Eu não posso te perder. Você é a mulher da minha vida. - Sua voz começou a voltar ao normal. - Eu te amo, meu bem. Me desculpe.
Cheryl beijou sua esposa com ternura e carinho. Queria passar através do beijo que ela estava segura, que tudo iria dar certo. Mesmo não tendo certeza de nada disso. Toni j rendeu-se ao beijo de Cheryl levando-a até a cama. Ela não queria nada mais que beijos e carinhos, Cheryl sentia.
- Você está muito brava comigo? _Lauren beija o pescoço da mulher já estando deitados na cama.
- Um pouco. Você poderia pelo menos me dizer o que iria fazer e não usar seu controle de lobo pra cima de mim. - Ela sorri e Toni o acompanha. - Eu irei encontrá-lo, Toni. E isso pode até ser bom.
- Onde isso é bom, meu bem?
- Na parte que um bom farejador pode captar o cheiro podre do Hal. Meu pai tem pessoas atrás do Hal há anos, e o que conseguiram? Nada. Sem pelo menos o rastro do cheiro dele fica impossível localizá-lo já que ele não é burro de não se ocultar com magia.
Toni sabia que o plano era bom, que havia chances reais de finalmente ficar na cola de Hal, mas arriscar a vida da sua mulher e do seu filho lhe doía o coração. Hal não hesitaria em matar Cheryl já que lhe fez tantas outras coisas.
- Ele não vai me matar, Toni. - Cheryl falou como se tivesse lido os pensamentos da esposa. - Existe algo que ele quer comigo, mas não é pra me matar. Pode ser que ele queira fazer isso depois, mas não é o que deu pra entender. Do jeito que o Austin falou, ele tem planos pra mim. E não me pareceu ter morte no meio.
Cheryl sentia algo diferente, ela não entendia. Do nada, sentiu uma súbita vontade de vomitar. Não conseguindo segurar, vomitou no chão no quarto. Toni arregalou os olhos ao ver que Cheryl só vomitou sangue. A mesma puxava o ar segurando no pescoço, estava desesperada por ar.
- Cheryl? Respira, meu bem. Calma. - Toni segurou os ombros de Cheryl para que ela pudesse se erguer.
A falta de ar ainda estava desesperando Cheryl. Do nada um uivo alto e extremamente assombroso ecoa da garganta dela. Toni tampou os ouvidos no exato momento que ouviu, era agoniante. Ao tirar as mãos dos ouvidos, viu sangue na mesma.
- O que está acontecendo com você, meu bem? - Perguntou ao ver a boca de Cheryl pingando sangue e a mesma ofegante.
- Eu não faço ideia, mas não é bom.
Depois de Bernadete limpar o chão e de Cheryl ter tomado um banho, Toni entra no quarto com uma bandeja. Cheryl enrugou o nariz ao ver um prato cheio de carne e verduras cozidas acompanhado por um copo de suco.
- Não estou com fome. - Fez beicinho sentindo seu corpo amolecer. - Só quero dormir.
- Não antes de comer metade desse prato. - Toni enfia o garfo na comida e leva até a boca de Cheryl. - Olha o aviãozinho...
Cheryl ri e acaba deixando Toni colocar comida em sua boca. Mastigou bem e ao engolir, o vômito subiu a garganta e a mesma colocou tudo pra fora.
- O... O que está acontecendo comigo?Apavorada, Toni balançou a cabeça em negação. Ela estava mais perdida que Cheryl e com certeza mais preocupada. O que Cheryl tem?
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Prometida à Alfa - Choni
Fanfiction[Finalizada] Filha do líder de uma alcatéia forte, Cheryl sempre dedicou-se a assuntos que não se referiam a lobos. Sabia que o que estava em seu DNA não podia ser mudado, mas preferia negar. Gostava de ensinar as crianças do vilarejo e ajudar quem...