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Fui para o hotel e permaneci até o fim do dia

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Fui para o hotel e permaneci até o fim do dia. Com o início do ano e pós festas já não tinham tantas reservas e o expediente era tranquilo.

Fui para casa, tomei um banho e pedi que minha ajudante preparasse um jantar incrível, com tudo que a Dulce gosta e pode comer.

Enquanto ela finalizava eu fui tomar um banho. Sabendo que Dulce viria eu queria impressionar. Coloquei uma calça jeans preta colocada, uma camisa branca, penteei meus cabelos e os deixei meio bagunçados, pra parecer mais casual. Caprichei no perfume e creme corporal que ela sempre gostou, e desci.

Fiquei esperando dar o horário dela vir, pra checar se não faltava nada. A campainha tocou pro volta das 20:15, e já sabia que era ela.

Dulce escolheu um vestido que já mostrava sua pequena barriga, a maquiagem não era tão pesada e os cabelos estavam com leve ondas, me lembrando o modo como ela os deixava na época do cabaré.

(...)

— Oi... que bom que veio. — eu sorrio.

— Eu prometi, né. — ela ainda estava bem seca. Mas se depender de mim seria por pouco tempo.

— entra... o jantar está quase... — eu digo fechando a porta.

(...)

Dulce ficou vidrada na tv que estava ligada, e vez ou outra me encarava.

— obrigada por vir, eu sei que você está se esforçando... — digo lhe olhando de lado.

— é... — ela solta um suspiro de leve — eu vou ao banheiro, já volto.

— ok... — digo e já sigo para mesa, já que o jantar estava servido. Dulce voltou e tomou seu lugar a mesa.

— wow, que banquete... — ela diz rindo de leve.

— eu pedi que caprichasse. Tudo que você gosta, é claro, eu queria que fosse especial.... — digo e a vejo engolir seco.

— especial?

— sim, pela Maria Paula. — afirmo.

— claro. — ela concorda e começamos a comer.

Dulce estava meio relutante, não queria falar sobre nós, não dava espaço. O assunto então só era nossa filha, que mesmo sendo incrível falar dela, ainda sim não era somente do que queria falar.

Durante o jantar Dulce começou a sentir mal. Provavelmente era mais um dos enjoos de gravidez. Eu quis acompanhá-la no banheiro mas ela não deixou. Fiquei na mesa lhe esperando. Mas me surpreendi quando seu celular tocou bem ao meu lado.

Iam, era o nome na tela. E a foto era exibida também. Um homem aparentemente bonito, que eu nunca vi nem ouvi falar. Dulce estava mesmo seguindo sua vida e por isso não quis me perdoar?

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