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Tirados de seus berços em uma idade precoce, os Jedi eram levados até o centro da República até que seus destinos os obrigassem a se tornar cavaleiros segurando lâminas brilhantes nas mãos e o peso de cap...
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ERA UMA VERDADE UNIVERSALMENTE conhecida por todos que quando você se preocupa demais com algo, essa coisa tende a te perturbar, mesmo em sonhos. Naquela noite, em um dos dormitórios das naves, Mylaela pôde comprovar que aquilo era a mais pura das verdades. Remexendo-se nas cobertas do confortável colchão, ela via no fundo dos seus sonhos ele correr como se nada tivesse acontecendo, como se ainda estivesse vivo e a guerra não tivesse estourado. Ainda uma criança.
Na sombra da chamada Grande Árvore, uma enorme planta que ficava dentro dos domínios da Ordem Jedi, ela se sentava sobre os próprios joelhos, sentindo a Força da árvore entrar em contato com a sua própria Força.
Outras crianças realizavam suas tarefas no pátio, mas era ele quem estava sendo observado, sabendo que por decisão da Força ele era o seu escolhido. Muitos outros haviam o rejeitado, Quinlan Vos e Depa Billaba eram algumas amostras do fracasso do garoto. Mas ela? Ela via potencial nele e poderia colaborar com o aprendizado.
Naquele dia, ela caminharia até a creche e esperaria ansiosa pela saída dele. Provavelmente ele estaria reunindo os poucos pertences em uma mochila e a esperaria também. A sala principal não havia mudado desde que tinha deixado a creche para um quarto próximo ao de Conde Dooku. Brinquedos espalhados pelo chão para dar o sentimento mínimo de família para os bebês e mesas repletas de crianças maiores lendo holocrons.
Uma das mestras da creche deixou Mylaela a sós com o garoto quando ele surgiu para dá-los um pouco de privacidade. Ela observou a silhueta da mulher sumir antes de se voltar para o pequeno. Ele tinha lisos cabelos escuros e pele branca ruborizada de vergonha ou timidez, muito provável. Era baixinho para a idade e parecia ainda ter 9 anos de idade.
— Oi — Segurou as alças da mochila com o rosto voltado para baixo.
— Olá, Padawan. Parabéns pelos seus testes, você foi muito bem — deu um pequeno sorriso. — Eu sou Mylaela.
— Apollo — voltou os olhos azuis como o mar na direção dos de sua nova tutora. — Prazer em conhecê-la, mestra Mylaela.
