Bônus 1 (pt.2) - Tenerif sea of you Kiss(ing) Me

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- E ai? Como se sente? - Questiono ao deitar do seu lado.

- Porra... - É a única coisa que fala, enquanto seus pulmões ainda buscam por um pouco de ar. - Isso é muito bom. - Começa a rir enquanto me levanto da cama, ainda de costas pra ele. - Onde você vai?

- Pegar lenço umedecido no banheiro, digamos que as coisas estão meio sujas. - Respondo, virando meu rosto em sua direção apontando para a barriga de Minho antes de voltar a andar.

- Foi mal! - Exclama entre gargalhadas. Quando acho a caixa volto para o quarto e me sento na cama, de frente para ele.

- Tranquilo. - Tiro um lenço e começo a limpar meu rosto, me perguntando se o gozo do meu namorado teria um gosto melhor ao meu paladar, decido testar. Passo o indicador da mão livre na barriga dele e coloco na boca. É, realmente esse negócio de gozar na boca não é pra mim.

- Devo dizer que você estava extremamente sexy até fazer a careta. - Comenta o Lee ao colocar os braços atrás da cabeça. - Qual o gosto? - Ele falar isso foi a deixa para eu largar o pano com o qual me limpava, apertar as bochechas dele, fazendo-o abrir a boca, passar o dedo mais uma vez pelo rastro em sua barriga e colocar em sua língua. A primeira reação do mais velho foi estranhar, mas logo fez uma careta também. - Tá, não esperava que fosse assim.

- Bom, o gosto do esperma muda de pessoa pra pessoa. - Começo a explicar enquanto pego um novo lencinho e limpo seu abdômen. - Também varia com o tipo de alimentação, como as pessoas dizem, sim abacaxi deixa diferente, mais doce, mas só se comer muito ou diariamente.

- Entendi. - Finaliza o assunto assim que eu termino o trabalho. - Mas por que você ainda tá de calça?

- Porque achei justo concentrar totalmente em você primeiro. - Respondo simplista.

- Então... você não se tocou esse tempo todo? - Perguntou meio perplexo.

- Não.

- Ou seja, você ainda está...?

- Duro, sim, mas tudo bem, eu espero você se recuperar. - Falo suspirando, porque apesar de esperar eu queria muito que algo estivesse me aliviando agora.

- Como assim me recuperar?

- Achou que você só ia gozar uma vez hoje? - Questiono virando pra ele, que afirmou com a cabeça. - Claro que não! Eu quero que você experimente o máximo de sensações possíveis hoje, o que inclui fazer amor com você.

- Então a gente vai? - "Fazer sexo? Obviamente!" penso de forma indelicada, mas reformulo a resposta antes de proferi-la.

- Se você quiser sim, eu me sinto muito confiante em entregar isso nas suas mãos. - Falo, sério. - No caso, entregar pro seu pau. - Concluo quebrando o clima sério.

- Idiota! - Me deu um tapa leve. - Hoje, finalmente, eu vou te comer! - Comemorou, fazendo nós dois rir.

- Depois eu que sou o idiota! Isso não foi nada romântico. Estou tentando não usar palavras muito esdrúxulas pra não quebrar o clima amoroso e você me vem com essa. - Reclamo colocando a mão no peito como se estivesse sido atingido.

- Cala a boca! Você usando esse vocabulário rebuscado nem parece que fala mais palavrão que a puta que pariu. - Começamos a gargalhar, aproveitando esse momento de descontração.

Depois de colocar tudo pra fora e praticamente rolar na cama, acabamos abraçados e fazendo carinho um no outro. Em algum momento, as carícias se transformaram em beijos ternos, logo em seguida toques desejosos novamente eram expressos por nossas mãos. Seu corpo reagia mais facilmente às minhas digitais, resultado da sensibilidade deixada em si pelo orgasmo que teve.

You've always been there •||• MinSungOnde histórias criam vida. Descubra agora