Edgar
Sem dúvidas eu estava bem alegre em fazer Manuela ter um orgasmo e agora ela poderia ter uma história para contar, me encontrar com ela foi algo um pouco desconcertante, pra mim eu havia sido o homem mais fodástico que a fez se sentir a mulher mais incrível, mas ao ver Manuela friamente ao meu toque me deixou intrigado e comecei a me questionar se ela apenas encenou e se estivesse atuando ela era uma puta de uma atriz muito boa, porque eu tinha convicção de que a fiz ter um prazer indescritível.
Voltamos para casa e Manuela ainda estava indiferente eu estava pronto para finalmente confrontá-la, estava pronto para questionar e dessa vez eu queria respostas, mas quando a vi naquela cama chorando por algo que não sei perdi toda a vontade e logo me bateu um desespero em abraçar ela, questionar e falar que eu estava ali com ela, mas eu não fiz, mesmo assim me questionei se eu não estava sabendo mesmo lidar com tal situação.
(...)
O final de semana passou e Josi estava cada vez mais próxima de Manuela o que pra mim era até bom, assim Manuela não se sentia tão sozinha, mesmo que ela tivesse a companhia de Joana e Otávio.
Era segunda-feira, Manuela e eu ainda estávamos estranhos um com o outro, Josi parecia saber de algo mais ainda assim não me falava nada, fui pra empresa e tive um dia bem exaustivo, fora que passei o dia praticamente pensando em Manuela e do porque parecia que nada tivesse acontecido conosco naquele dia, era frustrante.
Sem conseguir terminar a droga do investimento e Manuela vinha automaticamente em minha mente decido voltar pra casa, quando chego na frente de casa noto Manuela e um rapaz, os dois estavam rindo de alguma coisa eram íntimos, vejo o olhar dele para Manuela é nítido que ele sente alguma coisa por ela, Manuela é uma garota adorável, sei que encanta qualquer um e o rapaz não tem culpa de se apaixonar por ela, mesmo porque eu e ela nos elegemos amigos e sei que a maior parte foi culpa minha, afinal eu que sugeri, fico ali observando os dois um tempo, o rapaz beija o rosto de Manuela e ela acena para o mesmo indo embora.
Manuela entra para casa e fico ali me perguntando se é devido a esse sujeito que ela tem me evitado, acho que acabou se arrependendo do que a gente fez e prefere esquecer, não que eu tenha gostado ao contrário eu odiei ver ela na frente de casa com um outro homem que não fosse eu, sei que não devia, mas logo a ira subia pra minha cabeça e acabei dando uns socos no volante do carro. Entrei na casa e dessa vez Otávio não estava e nem Josi, o que me deixa intrigado, afinal fui bem claro quando eu disse que Manuela devia vir e ir apenas com ele, por isso o rapaz de meia tigela estava ali na frente de casa, algum amigo da universidade talvez, mas Otávio em hipótese nenhuma devia ter deixado de cumprir ordens minhas.
Manuela estava no sofá e ela abre um sorriso, meio tímido o que me deixa bem irritado, pois ainda agora ela estava com um sorriso de orelha a orelha.
- Olá Edgar! - ela diz.
- Oi. - respondo rude, mas ela finge indiferença.
Subi para o quarto e tomei um banho criando formas para confrontá-la, só de lembrar que o sujeito estava tocando Manuela novamente a raiva me consome e soco o espelho que o quebra imediatamente, mas a minha mão parece intacta, "não, eu não posso está com ciúmes", minha consciência gritava, eu não sei o que essa palavra significa, então não, não estou com ciúmes, "é cuidado, apenas cuidado", dizia para o meu interior que não queria aceitar o fato de Manuela sorrir descaradamente para um rapaz e apenas um meio sorriso pra mim.
Quando sai do banheiro vejo Manuela me olhando assustada - O que aconteceu? - perguntou.
- Quebrei o vidro do banheiro!
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Pedaço de Papel
RomanceManuela uma virgem sonhadora em encontrar um príncipe encantado, mas todo esse sonho é destruído quando seu pai a promete para Edgar um homem mulherengo que gosta de farriar e curtir. Ambos querem ser livres, mas por um contrato entre as famílias se...