Capítulo 5

361 81 55
                                    


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Luna

A noite foi encantadora, a inauguração do 's bar foi um sucesso total, nunca pensei que algo que idealizei apenas por falta de opção no momento, fosse tão gratificante e se tornasse algo que comecei a curtir de forma intensa. A seleção de músicas feita pelo Benjamim foi sensacional, enfim todos formamos uma equipe e tanto. Aliás, aquele cowboy está me deixando totalmente embasbacada, por diversas vezes quando nossos olhares cruzaram, senti minhas pernas igual uma gelatina, o homem domina um violão bem para cacete, e que voz é aquela?

Por algumas vezes quando cantava, sentia como se estivesse me enviando um recado através da música, e ao direcionar meu olhar para o palco o cara estava me fitando com aqueles olhos negros, todavia era notório a quantidade de mulheres em polvorosa ao redor do palco, era como se quisessem comer o cara ali mesmo. Reviro os olhos para mim mesma diante o pensamento idiota.

O que você tem a ver com isso Luna? O cara é um idiota presunçoso como os demais e é teu funcionário, mesmo que temporariamente.

Acabava de guardar os últimos copos quando ouvi vozes aproximando-se, pelo tom sensual logo imaginei que era ele, também reconheci a voz do Tonico, o cara gentil que me auxiliou durante toda a noite no bar lotado, mesmo que não entendêssemos nada de coquetéis e drinque as pesquisas que fiz mais cedo na internet nos ajudou bastante quando algum filhinho de papai chegava e pedia algo mais sofisticado para fazer média com as garotas.

— E aí, rapazes aceitam beber algo para comemorarmos? Afinal, o sucesso da noite também é de vocês.

Questiono para os dois que estão encostados no balcão onde acabo de limpar jogando o pano de lado, na verdade estou tão eufórica que sinto vontade de comemorar, todavia, não fiz nenhuma amizade ainda na cidade.

—Tô dentro, e você, Tonico? — questiona Benjamim eufórico, em grande parte o sucesso da noite foi por parte da música dele, o cara canta feito um rouxinol.

— Tô dentro também, mas não vou demorar, amanhã cedo terei que ir até BH falar com o veterinário que o tio recomendou.

— Nossa, Tonico, mas daqui pra BH é muito distante, por que você tem que ir tão longe em busca de um veterinário?

Questiono intrigada, afinal de contas é uma distância considerável, embora ninguém saiba de minha profissão, eles têm uma bem aqui.

— Ah D. Luna... — isso de D. Luna tem me incomodado pra cacete, dessa forma interrompo bruscamente.

— Por favor, sem essa de Dona, tá legal, somos quase da mesma idade, não tem por que vocês me chamarem assim. Apenas Luna!

Digo enquanto entrego uma cerveja para cada um e pego uma para mim.

Tudo bem, Luna, então, você não sabe do problemão que estamos enfrentando aqui com os animais?

Aquilo me prende bastante atenção, não ouvi nenhum comentário acerca de qualquer problema em relação a animais. Então nego com um gesto de cabeça, ele continua. Benjamim apenas toma um longo gole de sua cerveja e fica como telespectador.

Impetuoso Amor/ NA AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora