Processada pelo meu Ídolo (+16)

A Leitura

Henry Cavill me levou para a sua casa, não era o que eu estava esperando mas amei que esteja acontecendo, era um sinal de intimidade não me surpreende que para entrar em sua casa o via desligando o sinal de alarme e depois o religa do quando já estávamos lá dentro.
Ele me levou para sua sala de estar, não dava para evitar reparar em como o ambiente era tão organizado, sua casa era no estilo vitoriano clássico de Londres, mas com muitos materiais modernos. Sua sala era aconchegante com uma lareira que não estava acesa naquele momento.

Sentei no sofá enquanto ele levava o Kal para a cozinha, depois o mesmo retorna com uma bandeja e a põe na mesa de vidro de centro, ele me pergunta se aceito suco ou se prefiro chá.

- O Suco está bom. - Agradeço e o vejo servir um copo com a jarra, era suco natural de maçã, ele me entrega e depois se serve também. - Então, porque me trouxe aqui?

- Queria conversar mais com você, sem olhos de paparazzi. - Ele diz dando de ombros.

Olho a bandeja na mesinha de centro e vejo que havia biscoitos, mas não pego nenhum, apenas bebia do meu suco.

- Havia alguém nos espionando?

- Sim. - Sua resposta era direta.

Ual! Nunca tive gente me espionando dessa forma, nem ao menos notei. Isso era engraçado, né fazia imaginar que eu era famosa, logo o clipe da Lady Gaga vinha na minha mente.

- Então o que devemos conversar? - Pergunto e logo um frio em minha barriga me faz pensar em toda a nossa situação. - Eu já te disse que não há como mudar a situação, Senhor Cavill.

- Henry, por favor. - Ele deixa seu copo na bandeja e cruza as pernas de forma elegante. - Me chame de Henry.

- Certo. - Aí meu Deus tô Cadêlinha. Tento não ficar corada, bebendo do suco e então volto a falar. - Como já disse, não posso mudar agora a história do livro, já foi publicado.

- Então o que faremos? - Ele me questiona com aqueles olhos penetrantes. - Se eu pedir a você para fazer algo por mim, acredito que posso mudar de ideia.

- E o que você iria querer? - Meu coração dispara e a feminista em mim sai do meu corpo. Se esse homem me pedir pra eu ajoelhar pra ele, eu faria. - Por favor.

- Leia.

É aqui estava eu, sentada em seu sofá confortável enquanto o mesmo voltava do que imagino ser sua biblioteca, ele se senta ao meu lado e me entregava aquele livro misterioso, ele me mandou abrir na página marcada e assim que o fiz tive a ordem de lê.

- Porque devo ler esse livro?

Lia a capa A Redenção de Lisa Kleypas.

- Apenas leia. - Ele ordenou novamente, comecei assim a leitura em voz alta e obrigatória, conforme eu lia o meu rosto ficava mais quente e uma tonalidade rosada tomava conta.

A leitura era de fato pecaminosa.

- Ele beijou minha garganta e disse coisas que eu não entendi por inteiro, frases carinhosas, palavras para me tranquilizar, acalmar, enquanto afastava minhas coxas. - Li em voz alta e a mão dele veio parar na minha coxa, subindo por baixo do meu short jeans e deslizando para perto de minha virilha, olhei em seus olhos e engoli em seco, com um movimento de cabeça dele indicando para eu continuar.

Isso estava mesmo acontecendo? Henry Cavill estava mesmo sentado ao meu lado? Sua mão

Retomei a leitura ardente.

- Ele me tocou, abrindo-me ternamente, a ponta de um dedo se movendo sobre a carne em círculos provocantes, cada vez menores até alcançar o centro. - E com isso a mão dele deslizou diretamente para a minha calcinha, seu dedo indicador e polegar iniciando movimentos de cima para baixo pelo meio da minha calcinha que já estava úmida.

Soltei um gemido sofrego e ele não parou, continuei lendo conforme ele aproximava seus lábios úmidos de minha clavícula, nisso não suportei e fechei o livro com um forte baque.

- O que foi? - Ele perguntou confuso.

- Eu preciso ir. - Respondi sem delongas, pegando minha bolsa e correndo para a porta da frente aonde desaparecia sem olhar para trás.