Capítulo XXI (The Queen's cry)

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ELIJAH MIKAELSON

Lidar com todas minhas decisões não foi fácil. Como já era de se esperar, ninguém aceitou de primeira o que eu propus.
A ideia inicial era de fato abstrata demais, até que ao sentarmos como família, acabamos encontrando um denominador comum.
Eu já tinha Antoinette, que estava chegando para ficar comigo. Chegaria de noite. Havia cortejado ela durante toda viagem, o que foi errado, eu sei. Mas era algo ruim necessário para um futuro bom e promissor. Espero que April entenda no futuro.

Mas eu estava dentro de um covil de vampiros ansiando por matar minha família. O problemas deles não era necessariamente Rebekah, Kol, Freya e eu. Mas eram contra Klaus, Hayley e Hope. Por serem espécies conjugadas. E minha intenção era não somente proteger eles, mas acabar de vez com Greta.

Então, optamos por fingir que eu estava perdidamente apaixonado por Antoinette, o que não foi o mais difícil, confesso. A dor de ver April e não poder abraça-la, não poder me justificar da maneira que eu queria era de fato o pior sentimento. Ficar com Antoinette sem vontade estava me consumindo e eu precisava me livrar disso o mais rápido possível.

Klaus, depois de perceber que o fato de eu ficar na nossa casa era burrice, já que Greta via tudo porque tinha muitos olhos trabalhando para ela, optou por armar uma cena onde ele me colocava pra fora, me acusando de traição e tudo mais, o que facilitou minha ida atrás de Greta. Fingi interesse e como prova de mudança, joguei meu anel da luz fora. Não o meu anel antigo, o meu primeiro anel da luz. Outro que Freya fez baseado naquele para que fosse igual, perfeito. Não queríamos que ela sentisse que estava sendo enganada. Eu eu não perderia meu anel favorito por ela, ela não merece tamanho reconhecimento.

Então, comecei a morar em um  apartamento aqui em Nova Orleans, para que quando Antoinette chegasse eu pudesse fingir que estava realmente perdidamente apaixonado por ela e vivêssemos como casal nele. Era necessário que todos acreditassem que eu rompi meus laços com minha família. Até Marcel, Davina e Josh. Todos fora da família precisavam acreditar. E assim foi feito.

Quando Antoinette chegou, fui recebê-la a noite. Ela era noturna, por opção. Não que ela pudesse ter outra, ela gostava de ser assim. Apesar da família doente, ela era boa. Não queria usá-la desse jeito, mas era um meio necessário.
Ela é alta, elegante, muito bonita por sinal, mas não é a April. Felizmente.

Tudo que finjo que sinto é por um bem maior e isso me motiva a ir rápido com tudo isso.

— O que está se passando na sua cabaça meu amor? — Antoinette pergunta enquanto está deitada na cama ao meu lado. Minha mente vaga em direção o outro lugar.

A verdade aqui não é uma opção, obviamente.

— Pensando em como demonstrar meu devido valor a sua mãe. Ela disse que precisava de mim hoje. Acho que é uma boa oportunidade. — comento na intenção dela me dizer algo.

— Ela já confia em você Elijah. Ela não gosta do seu irmão Klaus. Quem gosta na verdade? — ela ri. — Ela deve pedir pra você mostrar o seu valor... Algo assim. Está disposto a matar se for preciso não é? — ela me olha.

Seu olhos pretos tem um que de ameaçador. Se eu não a conhecesse bem, depois de tanto estudá-la, diria que está tentando me intimidar.

— Claro que não. Sabe que não ligo pra eles. Mas também sabe que nós Originais só morremos de uma forma. — digo.

— Eu sei, a história de vocês é antiga. Roda o mundo. — ela se senta e apoia as costas no suporte da cama. — Ela vai pedir pra você matar alguém amor. Ela precisa saber que você pode matar pra ela, isso vale sua confiança, tenho certeza. — ela diz.

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