Tul foi obrigado a se casar com Pleng, uma Alfa que só queria uma vida fácil e ter muito dinheiro para gastar, a única coisa boa desse casamento, foi a vinda de Phailin, sua pequena filha.
Por mas que Tul implorasse para Pleng se afastar do crime...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
*Esta obra é uma adaptação autorizada. Todos os créditos são da autora original @LouTommo-Styles.*
A energia era pulsante, a pista de dança lotada parecia viva. A música agitada se conectava com os corpos, fazendo todos dançarem, eu mesmo sentia essa energia, ainda que estivesse apenas observando da entrada. - 0 que achou? - Max me perguntou, sua mão nunca abandonando a minha cintura. - É muito legal... Eu não sei descrever - respondi ainda maravilhado com o lugar. Mesmo que fosse todo preto, as cores brilhavam por causa das luzes e das próprias pessoas que dançavam. - Eu também me senti assim quando vim aqui pela primeira vez. O lugar estava abandonado, eu tive essa ideia louca e tive que reformar eu mesmo por um tempo, eu fiz toda essa parte sozinho - ele apontou para a pista de dança - depois Ohm e Singto vieram me ajudar, logo eu contratei uns garotos que dormiam nas construções abandonadas em volta e conseguimos terminar isso. Ficou do jeito que eu imaginava - ele disse orgulhoso - já são quase dez anos. - Dez anos? - perguntei e eu percebi que eu não fazia a menor ideia de qual era a idade do Max - Quanto anos você tem? - Tenho vinte e oito - ele respondeu rindo - eu vim para Bangkok um pouco antes de completar dezoito anos, trabalhei em alguns lugares, lavando pratos e coisas assim, então abri esse lugar. Foi aí que eu comecei a reunir o pessoal que trabalha para mim e fui abrindo outros negócios. - Wow - exclamei admirado. Quando eu completei dezoito anos, Lin tinha um mês de vida e eu já morava com Pleng em Bangkok. Max com dezoito anos já tinha o próprio negócio e estava montando o próprio império. - Eu não sei o que eu mais amo aqui, o lugar ou não precisar pegar filas - Saint falou animada. Quando entramos, foi como da vez no Spell, apenas fomos caminhando e as pessoas abriram as portas para que passássemos. Apenas um segurança cumprimentou Max, o resto parecia apreensivo na presença do meu Alfa. Ohm ficou para trás com os outros, ele falava algo com uma das hostess e apontava para Saint e Perth, meu amigo sorria enquanto a atendente anotava tudo. - Espera até ver as festas de fim de ano! - Krist falou alto, para ouvirmos por cima da música - Janistar organiza as melhores festas! - A de Halloween foi foda, acordei vestido de galinha e eu vim para cá fantasiado de Kiss - Singto disse coçando a cabeça. - Viram o que eu passo com esses dois? - Ohm bufou - Vamos para o camarote, tem gente que só falta quebrar o pescoço para enxergar o Tul. E do jeito que eu conheço o Max, é ele que vai quebrar esses pescoços. Na mesma hora Max olhou em volta e as pessoas tentaram disfarçar. Realmente tinha muita gente nos olhando, mas acho que era porque queriam saber quem estava nos braços de Max e não por mim mesmo. - Melhor subirmos - Max resmungou, mas não soltou de mim em momento nenhum. - Até que enfim - Jennie nos recebeu quando chegamos no camarote. Singto estreitou os olhos e Ohm fez um sinal claro de que estava de olho no Krist, que apenas riu. - Vamos? - Max me conduziu pelo camarote. Era um espaço grande, com sofás e poltronas, tinha o próprio frigobar, uma mesa com várias coisas para comer (desde lanches até doces) e tinha visão da No Control inteira. E que visão! - Quer alguma coisa, Tuly? - Só uma Coca, por favor - respondi. - Eu vou te mostrar a No Control inteira! - Krist disse animado, mas recebeu um olhar gélido do Max - Eu vou mostrar daqui, seu alfa mau humorado! Tuly, seu namorado tem um péssimo senso de humor - eu ri da cara dos dois - Então, ali é o bar, óbvio. Lembra um pouco o bar do Spell, mas esse é bem maior mais cheio e, dependendo da noite, da pra subir nele e dançar. - Dependendo da noite e se for tão atrevido quanto o Krist - Ohm o corrigiu, fazendo o ômega mostrar a língua para o marido. - A pista de dança você já viu, ali é o palco onde tem as apresentações, ali é a parte dos djs - ele apontava para todos os lugares. Saint também estava conosco e prestava atenção - esses palcos pequenos são para as pessoas subirem e dançarem mesmo - ele falava de pequenos palcos ao redor da pista de dança, que estavam cheios de gente dançando - já aquele lugar escuro, é o que a gente chama de "Corredor Negro", Tuly você não pode ir lá, ok? - era um corredor separado da pista de dança por uma grade preta. O lugar era escuro e não dava para ver nada ali, eu só sabia que tinham várias pessoas, casais eu acho. - Por que? - perguntei. - Tuly, você é tão inocente. O que você acha que um bando de gente cheia de álcool na cabeça vai fazer num lugar escuro em pares ou mais? - ele perguntou e Saint começou a rir. - Wow - falei quando finalmente entendi. - Nunca vá para lá ou vão achar que você está disposto a participar. - Participar do que? - Max perguntou chegando até nós e me entregando a minha coca. - Do Corredor Negro - Krist disse malicioso e Max arregalou os olhos na hora. - Nem fodendo! - Max me envolveu nos seu braços e foi me tirando de perto do Krist - Hoje vamos ficar longe desse leprechaun maluco! - Hey! Eu estava dizendo para ele não ir lá! - Krist ria tanto que era difícil acreditar nele. - Pawat, cuide do seu ômega! - gritou - Ele está tentando corromper o meu! - Krist, o que você fez? - Pawat gritou do outro lado do camarote. - Eu não fiz nada! Me sinto ultrajado por pensarem que eu fiz algo de errado! Mas isso me deu uma ótima ideia... - Krist - Singto disse em tom de aviso. - Venha, vamos ficar longe deles - Max disse. Ele nos levou mais para o lado, ficamos encostados no balcão do camarote, observando as pessoas lá embaixo. Max me abraçava por trás, seus braços envolvendo a minha cintura. Era engraçado como a gente se encaixava um no outro. Uma vez eu ouvi que nós não passamos de peças de quebra-cabeças, procurando outras peças que nos ajudem a nos completar. As vezes insistimos em peças erradas, o que pode nos quebrar. Mas temos que continuar, porque quando encontramos a peça certa, faz tudo valer a pena. - Está tudo bem? - Max perguntou - Você ficou perdido em pensamentos. - Eu só estava pensando que você é a peça perfeita do meu quebra-cabeça - eu ri da cara de confuso dele. - Isso é bom, não é? - Muito - eu o puxei e o beijei.
