Always! - Hinny

Gina Weasley

RECOMENDADO QUE LEIAM OUVINDO ALWAYS DE GAVIN JAMES

O que é que deveria fazer sem você?

É tarde demais para juntar as peças?

Muito cedo para deixá-las ir?

Você se sente danificado apenas como eu me sinto?

Seu rosto, faz meu corpo doer

Ele não vai me deixar em paz

Gina Weasley no auge dos seus 25 anos se via perdida, segundo ela, mais perdida que cego em tiroteio.

Namorou desde os 16 com o melhor amigo de seu irmão: Harry Potter, e agora tudo chegou ao fim.

Após aquele catastrófico fim, Gina só conseguia se perguntar uma coisa: o que deveria fazer?

A pergunta rodeava constantemente, dia e noite, a sua cabeça e ela não sabia se isso era pelo fato de que tudo aconteceu muito rápido ou se porque Harry Potter sempre foi e sempre seria o amor da sua vida.

Mas como se concerta algo que não tem concerto?

Como se recomeça sem saber de onde errou?

Como voltar para o começo se todo começo tem um fim?

Todos esses e mais alguns questionamentos ficavam indo e vindo a sua mente e a ruiva já não aguentava mais essa pressão em pensamentos.

- O QUE EU DEVO FAZER SEM VOCÊ? - foi o que ela gritou para Harry assim que ele virou as costas para ela, colocando um ponto final não só naquela briga, mas na relação.

- Eu amo você, mas não dá mais! - foi o que obteve de resposta e viu ele sair do apartamento dela.

Após se lembrar disso, Gina se questionou muito se foi ela que fez algo errado a ponto do relacionamento deles dois se desgastarem tanto.

Em meio a tanto sofrimento da separação, ela se perguntava a quase todo minuto de frente para o espelho se havia tempo de juntar todos os cacos do seu coração. Se havia tempo de entregar o coração dela novamente para Harry.

Mas como faria isso? Porque faria isso? Se a decisão foi toda, e somente, dele.

Depois de dias se afundando mais e mais, se afogando em tantos pensamentos, sentimentos e lembranças, a ruiva começou a assimilar e pensar que deveria sim deixar ir. Não apenas Harry, mas tudo de ruim que havia acontecido recentemente. Ela precisava e queria se recompor.

Nada são flores, e ela sabia muito bem. Ela sabia que um vaso quebrado levava tempo para juntar e colar cada caquinho e que, ainda sim, o vaso poderia não ser mais o mesmo de antes.