Cap XII

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Felicidade (s. f) É saber que você existe, e que consigo te alcançar quando sufoco de saudade.

Você me faz muito feliz Taylor! Não existe a menor chance de eu estar infeliz te tendo na minha vida!

Ele segura e beija minha mão. Eu prossigo.

Enquanto minhas mãos corriam por suas costas e braços, minha mente flutuava pelo quarto. Nunca me senti tão livre, tão completa, tão bonita, essa nossa "relação" me dava uma força que eu achei que não tinha mais. Era minha inspiração em ser melhor, minha motivação. Saber que meus dias teriam a presença de Taylor faziam com que eu acordasse feliz.

Às vezes o tempo para sim, e parece que vamos conseguir consertar tudo. Que finalmente a chave virou e tudo vai se encaixar como devia.

Para cada movimento que eu fazia em suas costas e nuca, um gemido saia dele, e aquela voz rouca já estava me desconcertando.

— Nossa! Isso é muito bom, meu amor! Você é maravilhosa!

— Acho que estou fazendo você precisar de mim...

— Eu já preciso!

Eu não sei quando foi que ele deixou de me chamar de Harper e passou a me chamar de "amor". Obviamente eu amava ouvir.

Eu já estava totalmente enebriada nas sensações dele ali encostado em mim gemendo devido aos meus carinhos.

Saio de trás dele e sento em seu colo, começo a massagear o cabelo deslizando as unhas pelo couro cabeludo.

Taylor fecha os olhos. Se entrega as sensações.

Desço as mãos para o peito, barriga, subo de novo. Sinto sua ereção embaixo de mim. Ele está nu e eu totalmente vestida. Queria que minha roupa desaparecesse sem atrapalhar o momento.

Desço a mão e toco em seu pau rígido e ele se contorce.

Ele se aproxima e desabotoa minha blusa. Encontra meu sutiã. Sinto sua boca que beija meu seio através do tecido. Sinto o calor da sua língua.

Olhos fechados.

O beijo é leve e pesado ao mesmo tempo. O jeito como ele segura o meu rosto enquanto me beija chega ser uma afronta. Abro os olhos e vejo ele totalmente entregue.

Me desfaço do restante da roupa enquanto ele me olha nos olhos.

Volto para meu lugar, agora igualmente nua.

Silêncio.

A gente só se olha. Beijo sua boca como se ela fosse um remédio para minha doença. Ele retribui na mesma intensidade.

Seu pau escorrega para dentro de mim. Gemidos sincronizados. Ouví-lo me dá mais e mais prazer.

O amor é como um pedaço de céu misturado com inferno. Nos alimentamos do amor mas a saudade e a dúvida nos matam de fome.

Eu consigo sentir o prazer na sua forma mais crua, mais intensa. Eu não havia me entregado assim para ninguém. O nosso prazer se mistura e não sabemos mais nada, não respondemos por nós.

O aperto contra meu corpo e falo no seu ouvido que vou gozar. Ele geme e se agarra aos meus cabelos. Nosso gozo se mistura num mesmo gemido.

Cada um de um lado. Se olhando. Os olhos de Taylor falam por si só. Ele diz que os meus também. A diferença é que os dele são de um azul transparente.

É tarde da madrugada, vivo as noites sem ter culpa de nada. Se tudo isso mudar amanhã, ainda assim valeu a pena.

Durmo enroscada em suas pernas. Acordo com o calor que emana de seu corpo, colado ao meu. Antes mesmo de abrir os olhos abro um sorriso.

Dancing With Your GhostOnde histórias criam vida. Descubra agora