𝐂omunal 𝐕ermelha * 🦉⸝ one shot hot

𝗢𝟭. 𝗥𝗢𝗡 𝗪𝗘𝗔𝗦𝗟𝗘𝗬, enfermaria

s/n point of view
(ela/dela/a)

Hoje o jogo de quadribol que irei torcer é um dos mais tensos de Hogwarts; Sonserina contra Grifinoria, mas também era um dos mais animados para nós cheerleader pois a platéia ia a loucura com a gente.

— Você tem certeza que já está melhor do resfriado? Todo mundo vai entender se você preferir ficar na arquibancada hoje, amor. — disse segurando o rosto do meu namorado, Ron Weasley.

Ele abriu um sorriso perfeito e apoiou suas mãos em minha cintura, deixando um selar em meus lábios e me envolvendo em seu abraço.

— Está tudo bem, s/a! Eu juro, sem contar que eles precisam de mim, esse é o jogo mais importante do ano!

— Ok, mas qualquer coisa pare o jogo e desça da vassoura já! Está me ouvindo?

— É ronzinho, está ouvindo a mamãe coruja ai? — Fred zombou da arquibancada, onde ele assistia já que ele não podia mais jogar por não ser mais um aluno de Hogwarts.

Eu revirei os olhos para o gêmeo numero um e voltei para a minha posição de lider de torcida, claro, beijando meu namorado antes.

(...)

Estávamos no décimo quarto minuto do jogo, o pomo de ouro ainda corria pelo ar e Harry aparentava fazer de tudo para agarra-lo, mas meu foco mesmo estava no ruivo.

— Vamos lá pessoal! Sem descanso, o time da Sonserina não parou até agora. — Cheryl, a capitã das Cheer da Grifinoria, comentou.

Me posicionei em frente a um dos meninos do time e suas mãos agarraram minha cintura para iniciar a apresentação. Quando a capitã encerrou a contagem inicial, me impulsionei para cima e senti suas mãos me jogarem mais alto ainda, porém quando meus pés tocaram sua palma, acabei perdendo o equilíbrio e cometendo uma torção no local.

A sorte é que meu parceiro me ajudou a "aterrissar" bem no gramado, mas isso não interferiu na dor que vinha do meu tornozelo.

— Meu Merlim! S/n você está bem? — uma voz desconhecida perguntou, mas eu não consegui responder pois um grito preencheu minha garganta.

— Acho que ela deslocou! — outra voz feminina comentou.

— E-eu sinto muito, s/n! Deveria ter prestado mais atenção e... te ajudado a cair melhor — dessa vez, foi meu parceiro quem disse.

Mas a culpa não foi dele, e eu não consegui dizer isso, não conseguia montar uma frase pequena por conta da dor.

— S/n? Foi a s/n que caiu? Minha namorada?

Dessa vez a voz era familiar. Ron!

Eu ergui meus olhos apenas para conseguir ver meu namorado empurrando a pequena aglomeração em volta de mim e se ajoelhando ao meu lado.

— Por Merlim! Princesa você está bem? A dor está muito forte? Alguém chame a curandeira! Andem logo!

O nervosismo em sua voz era nítido, e era inevitável não se apaixonar cada vez mais por ele.

Mas não é minha culpa! Olha, ele é fofo em tudo.

Em poucos segundos Ron me apoiou em seus braços, mas só se levantou comigo em seu colo quando a curandeira já apareceu com a varinha em mãos.