The One Love

𝔖𝔦𝔵

Monday - 18:00PM - Estrada.

Vineland.

Kj Apa

Possa-se dizer que fiquei nervoso e constrangido por ontem. Mas que merda de lugar aquela mulher se enfiou?!

Eu estava estranho, não estava me reconhecendo. Cheguei ao ponto de ficar uma noite toda a procura de uma mulher específica.

O que era ela? Uma feiticeira?

Não consigo absolver esse pensamento de que fiquei tão fasinado pela morena de cabelos negros.

Mais uma vez quebrei uma promessa feira à minha irmã, acordei pela manhã com uma mulher ao meu lado. Pela sua face ainda amassada no travesseiro, conseguir decifrar.

Era a filha de um dos meus sócios. Só que... Eu não lembrava do nome dela.

Mas que merda!

Vim para o trabalho antes dela acordar e pedir para que minha anfitriã cuidasse dela para mim, não estava com tempo para conversas sobre a noite de sexo.

Não tive um minuto de sossego ainda, Madelaine me pediu para que eu fosse até o estado vizinho buscar algumas de suas pessoas de roupas e sapatos da loja.

Fui contra a minha vontade, a estrada estava vaga, o que me deixou mais aliviado e feliz por voltar logo para casa. Mamãe seria outra que me mataria se não fizesse os caprichos da Mads. 

Cheguei a Nova Jersey as nove e meia da noite, impaciente e estressado, fui até a área de encomendas do aeroporto de Vineland para buscar a tal mercadoria da Madelaine. 

- Com licença, vim buscar a encomenda de Madelaine Petsh Apa. - Falei ao chegar no balcão, eram três atendentes. A loira veio até mim com três caixas nos braços. 

A Mads me fez atravessar o estado para buscar três caixas? 

- Cuidado, tem materiais frágeis. - A atendente disse assim que peguei as encomendas. - Homens costumam não ter tanto cuidado. 

Examinei a loira que se chamava Kate, pelo que vi em seu crachá, com o olhar semicerrado. 

- Pode ficar tranquila que tenho total cuidado com as coisas da minha irmã. - Caminhei até o carro colocando as caixas no porta-malas. 

- 200 dólares. - Disse quebrando o silêncio vago entre nós. Peguei minha carteira procurando as notas exatas. - Eu sei quem você é. 

- Estranho e incerto seria se você não me conhecesse. - Brinquei enquanto continuava a procurar os 200 dólares exatos. 

- Convencido, eu não esperava menos do senhor Apa. - Sorriu. - Eu sei que você é um homem fogoso.

Merda!

Como ela sabe? Eu nunca me deitei com esta mulher.

Desde que comecei a me envolver frequentemente com casais, stripers e garotas de programa; sempre pedi para que mantesse tudo em total sigilo.

Ninguém além delas precisava saber do que acontecia entre quatro paredes.

- Imagino que esteja um tanto inquieto, possesso para chegar em sua cidade e transar com várias. - Sussurrou enquanto impulsionava seu corpo contra o meu. Os olhos escuros de excitação.

Ela estava mesmo se oferecendo para uma noite.

- 200 dólares a sua mercadoria. - Disse. - Mas uma noite comigo seria de graça.