Quatorze

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Os barulhos que faziam naquele maldito quarto fizeram com que seu ânimo acordasse como um cão raivoso, Sakura bufou se revirando na cama. Havia sido cortada, raptada e jogada de uma maldita ponte. Mesmo assim não a deixavam dormir, quebraria a cara daquele guarda-poste.

— Ela vai dormir até que horas? — Ouviu alto demais para seu gosto, a voz melosa e irritante falar atrás de sua cama.

— Se deixar vira pedra. — Shikamaru respondeu, desceria o braço naquele poste que se achava gente.

Sakura levantou bufando, sentados na banqueta que dava acesso a pequena cozinha Shikamaru estava sentado com os braços cruzados enquanto uma mulher ruiva teclava desesperadamente em um notebook. Ela se virou e empurrou seu óculos de volta para próximo de seus olhos, ela a mediu e se virou novamente para o notebook.

— Peça pra ela se vestir logo, preciso achar esse pendrive e se continuar assim, duvido me deixar procurá-lo já que está comendo ela com os olhos.

— Como sempre inconveniente, Karin. — Ele bufou.

Sakura olhou para seu corpo e arregalou os olhos, havia dormido apenas de toalha e Shikamaru a olhava sem segurar seu sorriso malicioso. Puxou a ponta da toalha e se levantou.

— Dê a sacola para ela, aquelas botas que você usa são horríveis. — Ela reclamou enquanto as teclas eram massacradas por seus dedos.

Shikamaru a seguiu até o banheiro e entregou a sacola, Sakura tomou de sua mão e antes que conseguisse bater a porta ele entrou e fechou atrás de seu corpo. Sem espaço, ele prensou seu corpo contra a pia e puxou sua toalha.

— Por mim poderia andar assim para o resto da vida. — Disse apoiando as mãos na curva de sua bunda.

— Não ouse, tem gente lá fora e estou sem paciencia para isso.

Ele puxou seu corpo rapido e a virou debruçada contra a pia, sem roupa conseguia ver seu rosto pelo pequeno espelho que ficava na parede. Shikamaru apertou sua cintura e esfregou sua ereção em seu corpo, ele era abusado, mas fazia querer enfrentar e ver até onde aguentava.

Sakura empinou e o prendeu contra a parede, ele praguejou baixo e apertou ainda mais sua cintura.

— Achei que me negaria. — Disse afastando seu corpo o suficiente para liberar seu membro do aperto da calça. — Saber que é minha me deixa louco.

Sakura tremeu e se esfregou em seu membro, ele gemeu baixo e tentou encaixar em sua entrada. Sakura o empurrou e abriu a porta expulsando ele de dentro do banheiro. A ruiva riu ao ver a sua situação e Sakura fechou a porta gargalhando.
Não daria o que ele queria só por que queria, mas o ouvir dizendo que era dele a fez derreter. Foi um acordo pós sexo, mas gostava daquela sensação.

Pela primeira vez desde que saiu fugida da sua cidade vestiu algo confortável e que parecia ser realmente feminino. Uma calça de montaria preta, regata preta e botas cano curto. Sem falar do conjunto de roupa íntima digna de realeza trabalhada no conforto.

Passou as mãos nos cabelos e os colocou no lugar, saiu do banheiro e Shikamaru estava emburrado com os braços cruzados encostado na parede, lhe daria o que quer depois que a ruiva fosse embora. Ela segurava um grande objeto de metal e em cima da bancada haviam alguns objetos do que parecia ser hospitalar, o medo de ser mutilada se juntou em suas lista de coisas que podiam matá-la facilmente.

A ruiva ligou o objeto que apitou, e o descansou na bancada, digitou algumas coisas em seu notebook e se virou novamente.

— Gracinha, se encoste na parede e separe os braços e as pernas, isso é um detector de metais modificado. Por mim, claro. — Sorriu orgulhosa. — Ele irá encontrar qualquer coisa que exista em seu corpo que não seja vivo.

Sakura se encostou na parede e separou os membros de seu corpo, ela se aproximou e passou lentamente por cada parte de seu corpo. Talvez estivesse apenas sendo meticulosa, mas duvidava já que a via morder os próprios lábios constantemente.
Ela a mandou virar e de costas a ruiva passou se baixo para cima, o detector roçou em suas nádegas e tremer foi inevitável, já que ainda estava excitada pelo avanço de Shikamaru no banheiro.
A ouviu rir e o detector apitou,

— Achei. — Disse afastando seus cabelos rosados. — Um ótimo lugar Minato, sente ali perto dos instrumentos. Mas eu teria escolhido sua bela bunda redonda.

Sakura estava morrendo de medo, mas queria se ver livre daquela coisa o mais rápido possível, riu da investida da ruiva, seguiu e se sentou no banco. Karin a virou e a fez encostar a cabeça na bancada, mais confortável suspirou. A ouviu rir e mexer na bandeja, o barulho do látex estalou e logo o gelado com um forte cheiro de álcool subiu para suas narinas.

Sua nuca ardeu, e acabou gemendo de dor. — Não se mexa, estou quase tirando. — Informou e a ardência aumentou em sua nuca. — Consegui.

Ela passou outra gaze gelada em sua nuca e a prendeu fechando o pequeno ferimento.

— Ela foi tão obediente, você deve se divertir muito com isso, Nara.

Sakura levantou e o viu bufar, — Quem me dera, tenho vontade de cortar seu pescoço constantemente.

— Não o fez porque é fraco. — Não perderia a chance de alfineta-lo.

Karin juntou suas coisas e fechou o notebook, puxou sua bolsa do banco e se aproximou.

— Se um dia esse poste não te der a devida atenção, me ligue. — Disse lhe entregando um cartão.

Sakura riu e o pegou vendo uma grande carranca se formar no rosto bonito de seu guarda-poste. — Saia, Karin. Antes que eu corte o seu pescoço em vez do dela.

Karin riu e piscou em sua direção, Shikamaru bufou e revirou os olhos. Ela entregou o pequeno pendrive em sua mão e saiu sorrindo de sua carranca.
Ele se aproximou e foi para dentro da pequena cozinha, puxou um pequeno notebook de baixo da pia e o ligou. Sem dizer uma palavras conectou o objeto no computador portátil e se sentou após puxar um dos bancos.
Acendeu um cigarro e apoiou o rosto em um de seus braços, Sakura sorriu para sua pequena crise e se debruçou na bancada. Shikamaru levantou os olhos e expulsou a fumaça que havia tragado, Sakura se debruçou ainda mais e soprou a fumaça devagar.

— O que quer?

Era nítida sua irritação, mas não deixaria com que ele entrasse em seu corpo enquanto havia gente por perto.

— Nada demais. — Concluiu, não adiantaria discutir e queria desesperadamente saber o que tinha dentro daqueles arquivos.

Então se levantou e deu a volta na bancada, puxou o braço do poste irritado e o fez enrolar em sua cintura. Sakura passou uma de suas pernas por cima de seu colo e se sentou de frente para ele, com o rosto na altura de seus seios ele se tentou se manter firme e não olhar para o vale que se formava diante de seus olhos. Sakura sabia que estava provocando e era isso o que queria.

— Não fique chateado, não sou fã de plateia e sabe que adoro fazer barulho. — Ele apenas a olhava em silêncio, enquanto fumava lentamente.

Puxou as alças do sutiã e da regata juntas, ele olhava cada um de seus movimentos. Então abaixou todo o tecido exposto seus seios para ele, que soltou a fumaça em direção ao seu mamilo. Então ele se aproximou e chupou, mordeu e passou a língua massageando ali.
Ele soltou e fez o mesmo no outro mamilo, o computador apitou e Shikamaru a soltou, olhou para a tela e o semblante de relaxado se alterou.

— Porra.

Na Sua Mira - ShikaSakuOnde histórias criam vida. Descubra agora