Fine Line - O outro lado de Hogwarts || DRACO MALFOY ||

Lago Negro

Oii gente!!

Vocês estão bem, amores? 

Temos vários leitores novos na fic e eu queria desejar boas vindas a eles. Os velhos não fiquem triste porque vocês sabem que também tem um lugarzinho no meu coração kkkkk

Enfim, espero que vocês gostem desse capitulo novo.

Obrigada pelo apoio e carinho de sempre! 

Boa leitura amores

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Eu não sai mais do quarto.

Dormi algumas horas e comi somente porque Funny me obrigou, quase enfiou a colher de sopa na minha boca a força. Não tinha sinal de meu pai, quando eu perguntei a Elfa aonde ela estava ela não soube responder.

Na manhã seguinte ela me acordou dizendo que Ethan estava no andar de baixo me esperando e eu disse que não queria vê-lo, ela questionou – preocupada – o motivo e eu disse que ela porque ele tinha me machucado. Sem pensar duas vezes, Funny uniu seus oitenta centímetros com coragem e uma colher de pau e expulsou aos berros o bruxo quase adulto de 1,80 da minha casa.

Queria ter visto a cena, mas não tinha forças para aquilo, não entrava na minha cabeça que Ethan queria me machucar, não entrava na minha cabeça que a descrição da bruxa enfeitiçada que fora colega de quarto da minha mãe tivesse os mesmos sintomas que eu.

Pior de tudo era agoniante saber que eu não tinha saída daquilo.

Recebi uma coruja na manhã do dia primeiro informando que usaríamos Pó de Flúo pra voltar a hogwarts, agradeci a Merlin pois sei que seria torturante passar a viagem toda no trem. Chegando em Hogwarts poderia facilmente escapulir para meu dormitório e passar o resto do dia lá deitada.

Funny preparou uma sacola cheia de comidas para eu levar, enquanto tentava enfiar mais uma torta de abobora na sacola cheia ela repetia:

- A senhora de Funny, Clary, sempre cuidou muito bem de Funny. Funny tem que cuidar da filha da sua senhora também – ela dissera com olhos maternais.

A viagem foi mais rápida que eu pensei, quando cheguei a sala comunal da sonserina Snape ticava o nome dos alunos que chegavam na escola. O resto da decoração de Natal continuava ali e em um canto estavam canecas com chocolate quente e chantilly que eram repostas sozinhas.

Corri os olhos pela sala e não achei ninguem, nem Emma, então fui para meu quarto e fiz a única coisa que me acalmava nos ultimos tempos: dormir.

Sonhei que estava sentada na beira do mar, era uma praia deserta e a areia branquinha e cheia de conchas. O unico barulho ali era o som do mar quebrando ao longe. Senti a presença de alguem ao meu lado e quando vi era a minha mãe.

Seus cabelos estavam soltos e seu rosto corado, o vestido branco a deixava com um aspecto de paz e se completava com o rosto sereno.

- Oi filha – ela disse – Juntei toda a minha magia para conseguir vir falar com você, foi dificil demais.

- Você... é você de verdade? – gaguejei

- Obvio que sou! – ela riu – Quem mais séria?

- Mãe! Oque aconteceu com você? Como você está ai? Você...

- Calma querida, tudo no seu tempo – ela sorriu como se tivesse controle do mundo – Você ainda vai descobrir tudo, eu prometo. Eu não sei quanto tempo eu consigo segurar essa conexão, eu me sinto cada vez mais fraca, como se a magia que corre em meu sangue tivesse se esvaindo... Fiquei meses presa na minha própria cabeça até conseguir fazer alguma coisa – ela disse – Eu vim aqui para te alertar, te avisar para não se casa com Ethan. Ele não é bom para você, Ellie. O amor dele não é bom para você, ele te controla e você sabe disso.