One!

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Narrado por Bárbara!

Já era noite quando sai de casa para procurar por diversão, estou com sede e por hoje ser sábado. Há muitas festas acontecendo por toda cidade, com deliciosos pescoços de adolescentes e universitários para serem mordidos. O sangue dos jovens com certeza é o melhor e mais saboroso, principalmente se forem esportistas, aí sim chega a ser o néctar dos deuses. Me chamo Bárbara Passos, minha aparência física é de uma garota que tem entre 18 e 20 anos, mas minha real idade é 1.800 anos. Isso se deve ao fato de eu ser uma vampira original, ou seja, eu não nasci humana e fui transformada em vampira, eu já nasci uma vampira. Minha família toda é de vampiros originais, mas meus pais desapareceram sem deixar rastros, deixando somente eu e Gilson para trás.

Muitas vezes encaramos caçadores de vampiros, que acham que podem nos matar. Nos divertimos bastante com eles, já que fingimos que estamos morrendo e em seguida mostramos que não funcionou, o que me faz aproveitar a cara de pânico que os mesmos fazem. Eu e Gilson temos nossos amigos humanos, os quais sabem sobre nós e sempre ficaram de boa com isso. Bianca e Victor, são dois de nossos amigos e já cansaram de nos pedir para transformá-los, mas não é o momento de fazer isso. Diferente de muitos vampiros, eu e meu irmão não matamos nossas vítima, nós apenas pegamos a quantidade certa de sangue para nos alimentarmos e libertamos nossas presas. Claro que quando se trata de caçadores, a conversa muda já que como querem me matar, eu me vejo no direito de pagar na mesma moeda, então quando encontro um caçador, não deixo uma única gota de sangue em seu corpo. A única excessão a essa regra até hoje foi Lara, ela é uma caçadora e vem de um clã de caçadores, mas a ruiva em determinado momento se conscientizou que nem todos os vampiros matam humanos e nos tornamos amigas. Algo que não foi bem visto, tanto pelos outros clãs de vampiros, quanto pelos caçadores. Já houveram inúmeros ataques, inclusive contra nossos amigos e sempre os caçadores saem frustrados ou mortos, por não conseguirem nos matar. A verdade é que só há um meio de nos matar e ninguém até hoje descobriu e se depender de mim, nunca irão descobrir.

Bárbara: Você demorou.- Falei sem olhar na direção de meu irmão, que acabara de chegar.

Gilson: Estava me arrumando, a noite promete e precisava estar bem apresentável.- Ele falou com um sorriso de canto.

Bárbara: Garoto, tu hipnotiza a vítima. Poderia até tá parecendo um mendigo que elas ainda iriam te achar um gato.

Gilson: Certo, certo. Mas eai, já escolheu sua vítima?- Ele indagou me olhando.

Bárbara: A garota de cabelos azuis.- Falei apontando para uma garota com mechas azuis no cabelo.

Saímos do alto do prédio e fomos em direção a entrada da boate, logo sendo barrados por um segurança

Segurança: Só pode entrar se tiverem convites.- Ele falou e eu me aproximei.

Bárbara: Você vai deixar a gente entrar, somos presença vip e vamos beber por conta da casa hoje.- Sussurrei em seu ouvido, enquanto olhava diretamente em seus olhos.

Segurança: Me desculpe senhorita Passos, eu não havia lhe reconhecido. Desfrutem da festa, openbar para a senhorita e seus convidados.

Bárbara: Ótimo, Gilson liga pra galera e manda virem pra cá. Hoje eles vão se acabar.- Falei e ele mandou mensagem no grupo, com a localização da boate.

Entramos na mesma e fomos direto para o bar, vi a minha presa com um grupo de pessoas em uma mesa e chamei um dos garçons.

Bárbara: Manda duas rodadas de shots para aquele grupo ali e manda esse bloody mary para aquela garota com cabelos azuis, diga que foi uma cortesia minha.- Falei e ele assentiu.

My Imortal Love! (Babitan)Onde histórias criam vida. Descubra agora