Desejo Carnal (Threesome) Livro 1 CONCLUÍDA

Vendida

Olá fanáticos de plantão!👋

Eu aqui de novo, por quê? Porque parei de ter vergonha na cara e por causa de um gatilho, resolvi postar livro novo... não se preocupem que esse tá meio caminho andado, entonce não vai demorar horrores. Foi uma ideia que me deram no grupo do Whatsapp e se você não participa, o que está esperando? Corre lá!!

Espero que realmente gostem, fiz com amor!❤

❌Lembrando que os personagens são adultos, nada aqui condiz com a verdade e que não tem quaisquer intenções de manchar a imagem dos idols citados.

Recado dado....

Apreciem com moderação!😘

[...]

Como dizia minha falecida vozinha "pobre só se fode" e ela estava certa, mas quando ela não estava?

Disse mil vezes pra minha mãe não casar com o maginal do marido dela, porque ia só fazer bucho e apanhar... moral da história, meu padrastro fez bucho nela e ainda deu uma sova, péia pra dez, tomou sozinha. Vozinha era uma mulher á frente do seu tempo, alertando as filhas que elas tinham que estudar, porque não eram bonitas pra serem famosas ou bancadas por homens ricos.

Quando filhos ouvem as mães? Se não fosse vozinha com a peixeira dela pra espantar meu padrasto, ele tinha matado minha mãe de surra. Todo mundo dizia que ela era uma velha louca, mas estava certa e a família inteira se lascou.

Não tinha um neto que se salvou, todos eles nasceram com cara de tejo, mas também as filhas só casaram com marginais, feios que doía na vista. Eu era a mais engraçadinha, como dizia vovó, mas porque tinha puxado a mãe da mãe dela.

Nunca fui uma menina da beleza, era normal, bucho quebrado, nariz mais ou menos, olhos de retrovisor de carro, sem muitas curvas, mas pelo menos não tinha cara de tejo. Vovó dizia que tinha que ser inteligente, mais esperta que qualquer um, porque mesmo que não fosse bonita, tinha que ser inteligente.

Eu era uma aluna aplicada, gostava de fazer cálculos, principalmente porque guardava cada centavo que conseguia... más línguas me chamavam de sovina, mas como eu ficaria rica, se gastasse meus dois reais em xilito com coca? Nunca, né?!

Trabalhei em tudo que foi de coisa, padaria, farmácia, caixa de supermercado, lavadeira, diarista, babá, serviços gerais em posto de saúde, loja de sapatos, rádio e lava jato. Nunca me importei em suar a camisa, pois se fosse para ter a melhor educação que o dinheiro pode pagar, eu faria.

Ficava feliz por vozinha sentir orgulho de mim, eu era aquela que "deu certo", pelo menos ouvia seus conselhos. Minhas mãos calejadas mostravam o quanto dei duro, podendo pagar um curso de inglês para aprimorar o conhecimento.

Lembram da frase de vozinha no início, né? Pois bem, lá estava eu, plena, pesquisando na lan house, vagas de emprego que pudesse usar o inglês, que pagasse bem , claro. Então recebi uma proposta de emprego que parecia surreal, como faxineira, em uma casa de rico, lá na gringa e quando converti a moeda para o real, caí de bunda no chão.

A grana por semana, era o que eu ganhava em um mês, com três empregos, podem imaginar isso? Eu surtei, correndo pra vozinha contar essa novidade e ela me alertou para ter cuidado.

Cheguei a conversar com o cliente, mas ainda não era certeza, quando surgiu o falecimento da matriarca da casa. Meu chão se abriu, eu queria compartilhar minha felicidade e futura riqueza com ela, mas não aconteceu e me recluí por dois meses.