É uma manhã de sexta feira, apática e enjoada.
A campainha toca e todas as crianças ficam curiosas. É a Carolina, só pra variar. Trouxe brinquedos velhos para as crianças. Todos parecem animados, mas rapidamente voltam para sua rotina e vão pra escola com a companhia da Ernestina.
O Chico está na cozinha, mas logo irá sair pra fazer compras. Pelo menos é o que espero, já que dei uma boa quantia pra ele. Vou aproveitar isso e tomar conta da cozinha, faz um tempo que desejo cozinhar algo.
Ele sai e eu coloco o avental que havia comprado e suspendo as mangas, afinal minha roupa é muito cara pra ser sujada desse jeito.
Preparo a carne cortando o animal em vários pedaços. Ninguém deve saber, porém sou uma ótima açougueira.
Separo apenas as costelas e as coxas, e jogo os restos no lixo. Apesar de odiar fazer isso, não posso deixar muitas pistas, então troco a sacola da lixeira.
Voltando a cozinha, coloco a carne pra ferver e limpo o balcão. Corto alguns legumes e preparo o tempero da comida, tudo perfeito.
As crianças chegam e se surpreendem com o cheiro, maravilhadas com a cara da comida. Cada garfada me alegra e cada lambida nos dedos de tanta suculencia da comida traz-me orgulho de mim mesma, e experimento pra ter certeza. Todos rasparam os pratos e finalmente parecem me agradecer.
Mais tarde as crianças menores (Tati e Ana) percebem que a Pipoca, aquela cadela nojenta, desapareceu do Orfanato.
Mas, agora sei que só sou alérgica aos pelos, não a carne.
Com amor, Carmem.
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CREPPYPASTA CHIQUITITAS +18
HorrorNo orfanato Raio de Luz, tudo parece tranquilo, um ambiente amigável repleto de crianças. Mas, em uma noite de sexta-feira 13 tudo mudou por lá. Leia e se surpreenda com o que não te contaram sobre chiquititas.
