REAPRENDENDO A AMAR - NAMJIN

My Outdated Feelings Parte 1

- Tudo bem, você pode fechar a porta quando sair? - digo meio ofegante ao cara que está deitado comigo, na minha cama. - Preciso dormir, eu levanto cedo para trabalhar amanhã.

- Você está realmente me expulsando? - ele pergunta.

- Não mesmo. Estou sendo sincero. A gente já sabia que seria apenas uma noite. Esse foi o trato antes de eu te trazer até aqui. Não foi? - Primeiro fato sobre mim: Eu gosto de clareza. As coisas devem ser feitas cauculadamente certas.

- Oh, tudo bem NamJoon, eu sabia no que me metia, só não achei que fosse tão radical assim.

Ele é bonito. Aliás, ele é lindo de morrer. Porém, eu não procuro um amor. Longe de mim isso! Eu quero apenas uma foda. Uma noite apenas, é pedir demais? Porque se for, eu tento outras formas para me aliviar, é sério. Tudo que me faça passar longe de todo e qualquer compromisso romanticamente falando.

- Desculpe, são minhas regras antes de me envolver com alguém. Me certificar de que vai ficar em apenas uma noite. Não trago pessoas a minha casa, você foi uma exceção em um momento desesperado de raiva.

- Uau! Me sinto bem melhor. Obrigado. - ele diz se levantando e vestindo a roupa. - Não se preocupe eu vou indo.

- Olha eh...

- Mark. Meu nome é Mark.

- Sim... Eu sabia... - Disfarço dando um pigarro. - Olha Mark, me desculpe se eu estou te ofendendo, mas eu não quero prolongar isso, não me envolvo romanticamente com ninguém. Não é por sua causa, eu só não acredito em relacionamentos. Só naqueles do tipo em que o cara vai embora no fim da noite. Entende? - outro fato sobre mim: Amor? Uma piada.

- Hmm... Você tem traumas. Foi largado? - Que droga. Eu fui arrumar uma transa e agora eu tô falando com uma porra de um psicólogo? Arqueio minhas sombrancelhas em sua direção. - Sim. Eu sou psicólogo.

- Você por acaso é a porra de um vidente também? Porque se for por favor advinhe o que eu tô pensando agora. - " Eu não quero seu diagnóstico médico, quero que você vá embora. "

- Você quer que eu vá embora. Ah! E pensa que eu sou intrometido. - ele aponta e pisca para mim sorrindo. Não tive como não sorrir também.

- Yaah! Você é bom. Parabéns. - digo sorrindo.

Ele foi embora enfim. Eu tenho que confessar, as vezes eu me sinto um completo babaca com eles. Porém, é assim que passo meus fins de semana. E as vezes no meio dela, como foi o caso de hoje.

Eu trabalho em um escritório muito xique em uma empresa de música e entretenimento. Tem dias que me sinto muito bem lá. Trabalho com pessoas incríveis e uma dessas é meu amigo mais antigo da época da faculdade, Suga.

Suga é um produtor incrível e não fica atrás como compositor. Ele tem me incentivado a sair de trás da mesa desse escritório com burocracias a desenvolver meu dom como compositor e rapper. As vezes quando tenho uma ideia muito boa ele vem e me dá uma força, e no fim fica tudo muito bom.

Pelo menos é o que ele diz. Não acredito muito nele, eu não sou esse talento todo.

Suga é casado com um dos cantores da empresa. Estou falando do melhor rapper que essa empresa tem. Ninguém mais e ninguém menos que J-Hope. Dono da maior parte da empresa, J-Hope além de meu chefe, é dono do sorriso mais encantador e contagiante.

Ele tem uma aura brilhante que contagia até eu, o mais rabugento desse lugar. Hope já quis gravar uma música minha, porém, eu não quero acabar com sua carreira. Ele tem um produtor e compositor incrível do lado dele e não precisa de mim.