CAPÍTULO CATORZE

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CAPÍTULO CATORZE

ANO: 2050

Luanda: 22:05

Quarta-Feira

Marcos Almeida

A porta da sala estava a ser aberta, eu estava sentado de frente a ela com uma arma na mão direita a espera. A sala estava escura, ouvi a minha presa entrar e fechar a porta. De seguida acendeu as luzes. Um grito de espanto e tremor surge de sua boca.

– Shiii! – Fiz tal barulho com o indicador entre os lábios. – Se você voltar a gritar, eu vou enfiar uma bala na tua cabeça.

– Pode levar o que quiser moço, mas por favor não me faça mal. – Disse ela.

– O que eu quero está bem na minha frente, Isabel. – Levantei e mandei ela sentar enquanto apontava a arma para a cabeça dela. – Pega o telefone! – Ela puxou o telefone da sua bolsa. – Ligue para ele, agora!

– Ele quem, moço? Acho que estás a me confundir com alguém. Você se enganou na casa. – Dizia em pânico com lágrimas nos olhos.

– Para de falar e liga para o Osíris, agora porr*!

O choro dela só aumentava a cada segundo, pegou no telefone e suas mãos começaram a tremer, discou o número e colocou no viva voz.

Alô! – Disse Osíris da outra linha.

– Olá Osíris. – Falei. – Eu vou ser curto e objectivo, estou com uma arma apontada a cabeça da sua namorada, você tem 5 minutos para aparecer aqui e sozinho.

– Eu conheço essa voz, quem é você?

– O teu pior pesadelo, o melhor de todos os jogadores, eu sou quem vai derrotar o vilão.

O VILÃO NÃO MORRE NESTE LIVROOnde histórias criam vida. Descubra agora