Capítulo 2

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Quando a esmola é grande o santo desconfia, eu fui tratado muito bem por aquele médico, a comida é boa, e o quarto é limpo

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Quando a esmola é grande o santo desconfia, eu fui tratado muito bem por aquele médico, a comida é boa, e o quarto é limpo. É bom demais para ser verdade.

Foi estranho comer aquela comida, nos últimos dez anos eu só comi comida velha e azeda. Nada gostoso, mas essa comida é dos deuses.

—O que fizeram com você?— o Emanuel pergunta meio distante.

—Me trataram como eu sou, um lixo — digo dando uma risada amarga.

— Não fale assim de si próprio— ele diz se levantando e parece estar muito bravo ele vem em minha direção e eu me encolho de medo, será que ele vai me bater?

— Naum bati no Gael pufavor— digo com muito medo, olho para ele e o mesmo está me encarando confuso, droga eu falei errado e nem percebi.— Eu quiz dizer...

Sou rapidamente  interrompido pelo médico gato.

— Não precisa se corrigir, você é infantilista não é?— ele pergunta com uma voz doce e eu assinto com receio, será que ele vai começar a me tratar que nem meus tios? Eu não quero matar ele.

— É agora que você para de ser bonzinho e começa a me tratar como lixo?— pergunto sarcástico.

— Aqui ninguém vai lhe tratar como lixo eu te prometo baby. — ele diz levantando a mão e eu me assusto — Eu não vou te bater só queria te dar carinho.

Ele se afastou parecendo triste, eu sou muito idiota ele só queria me dar carinho, e eu quero carinho.

— Eu quero carinho— deixo escapar sem querer , mas que droga, que vergonha.

Tomo coragem e levanto o olhar, ele está com um sorriso lindo nos lábios, o sorriso mais lindo do mundo.

— Só se você prometer agir naturalmente comigo, sem se forçar a agir como um adulto.— ele diz cruzando os braços, pera ele quer que eu haja como um baby? Eu nunca pude agir como um baby livrimente antes.

— Por que você quer que eu haja como um baby?— pergunto confuso.

—Não faça pergunta difícil — ele diz sorrindo.

— Promete que não vai me machucar?— pergunto levantando o dedo mindinho.

— Prometo— ele diz entrelaçando o dedo no meu.

— Então eu viu tentar agir como um baby, mas eu quero carinho— digo manhoso, eu nunca agi assim antes.

— Vem cá— ele se senta na cama e me chama para perto.

Eu não sou nem idiota vou bem rápido, e o ele ri do meu desespero.

— Naum ri— digo bravo.

— Você é muito fofinho nem parece o mesmo que chegou aqui com aquela pose de bad boy — ele diz começando a fazer um cafuné em mim.

Eu nem ligo para o que ele disse apenas me aconchego mais a ele aproveitando o carinho que eu nunca recebi antes.

My Baby PsychoOnde histórias criam vida. Descubra agora