Destinos Entrelaçados

capitulo quatro, Heros.

“O diabo era
imprevisível. Ele já foi um anjo"

Aqui deitada em minha frente parece ser um anjo, ou o próprio demônio ou a mistura dos dois, não sei bem, pois está deitada serenamente como se a
encarnação do próprio lucifer não tivesse a espreitando a estudando, como se o cheiro do perigo não tivesse impregnado por todo este lugar,

fazem quatro horas que está caida no mesmo lugar nem ao menos se meche só da para saber que vive por causa da respiração, lenta como a brisa do mar o que me irrita pra caralho pois preciso de respostas, quero que acorde ao mesmo tempo que não, não tenho medo de nada nesta vida mais por alguma razão tenho medo do que vou encontrar quando finalmente seus olhos se abrirem, tive um vislumbre de seu olhar antes que á apagasse aquele vislumbre de olhar me fez voltar a vinte e cinco anos atrás, me fez recordar coisas que deveriam estar enterradas no mais profundo do meu ser, bom
deixa eu explicar melhor toda essa situação confusa.

Eu estava indo pegar o meu irmão, aquele filho de uma puta que só serve para me colocar em merdas, por que não só ele entra em problemas
como me coloca junto, estava já dentro do meu jato com todos os meus homens somente os melhores
quando meu telefone toca.

Sem paciência para falar com ninguém não atendi de primeira mais a pessoa da chamada não queria
desistir e ficou ligando e ligando até eu me irritar de vez e atender a merda do telefone.
— Alô.
— Heros, oi aqui é a Alessandra olha como me pediu estou te ligando para te dar informações, essas que eu sei que você vai adorar, ou não, ai já é com você.
— Então diga logo.
— Bom que o seu irmão se meteu com o cara errado você já deve saber, que resolveu brincar com o brinquedinho do Geovan também, devo dizer que
ele está sendo bem tratado se é que você me entende, ele e uma ruiva chata pra caralho.
— O que estão fazendo com meu irmão hein? Fala sua filha da pu...
— Ei ei calminha ai eu estou ligando para ajudar, mas se não quiser eu desligo, não tenho problema
algum... já você.
— Tudo bem, fala o que você sabe.
— O que eu sei é que pelo que te conheço e se conheço, você deve estar dentro de algum avião qualquer, com seus melhores homens para vir aqui
resgatar o irmão perdido e bla bla bla.
Nao venha, é uma armadilha por alguma razão que eu ainda não sei, eles querem a sua cabeça por isso
atrairam para cá a única pessoa com quem se importa.
— Filhos da puta.
— Pois é, seu irmão está sendo tratado que nem um cão por Geovan mais ele não está morto, ainda, eu posso fazer ele atrasar as torturas ou pegar mais
leve com Dominic mais se ele quiser mata-lo você sabe que eu nao vou poder impedir, mas você sabe
também que tudo que está acontecendo é culpa dele.
– Isso você não precisa me falar, tudo o que aquele verme faz é me meter em problemas infinitas vezes, o que mais você sabe?
— Fizeram isso porque sabiam que você viria buscar seu irmão, e enquanto isso Nicolau Ferrara está
fazendo uma reunião na sua cidade, e o tema é você.
— Como você sabe de tudo isso Alessandra?.
— Ah não me pergunte, eu tenho meus contatos e meio que gosto de você, então eu sugiro que você deixe Dominic pagar um pouquinho pelos atos que comete, e vá descobrir por que querem chutar seu traseiro.
— E porque devo acreditar em você? Você é uma deles, pode estar me falando tudo isso para me levar para uma armadilha e matarem meu irmão.
— Se você acredita em mim ou não Dom Heros, não é problema meu, eu só estou tentando ajudar, e quer saber do mais eu sei também que Nicolau está com o brinquedinho do pai, e sei mais ainda que esse brinquedo também te enteressa. Isso é tudo
que eu tenho para falar.
— Adeus.

Eu não sabia o que fazer pela primeira vez em anos, também pela primeira vez em anos estava totalmente no escuro, logo eu que sempre soube de tudo, que sempre soube como agir, não sabia o que fazer, tive que decidir confiar em alguém desconfiavel e deixar meu irmão lá para aprender a não desobecer minhas ordens, ou ir decobrir por que querem chutar meu traseiro, palavras de
Alessandra, e bem acabei por decidir ir atrás de quem me quer afinal quem caça, acha.